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Polícia Terça-feira, 30 de Julho de 2024, 16:11 - A | A

30 de Julho de 2024, 16h:11 A- A+

Polícia / "SUSPEITOS SÃO DO COMANDO VERMELHO"

Alvo preso em operação da Polícia Civil é atirador de elite, afirma delegado Bruno Abreu

De acordo com o delegado Bruno Abreu, familiares do principal suspeito de ter envolvimento na morte do jurista são membros da facção criminosa Comando Vermelho (CV). Eles moram em Cuiabá e Várzea Grande e foram alvos de mandado de busca e apreensão

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O delegado de Polícia Civil, Bruno Abreu da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que está à frente do assassinato do advogado Renato Nery, afirmou que familiares do principal suspeito de ter envolvimento na morte do jurista são membros da facção criminosa Comando Vermelho (CV). Eles moram em Cuiabá e Várzea Grande e foram alvos de mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (30). O objetivo foi vasculhar os veículos da família para verificar se eles deram apoio ao principal alvo. 

“Os suspeitos são faccionados do Comando Vermelho. Estamos analisando os veículos que eles utilizam. O cerco está fechando e vamos desvendar o caso”, afirmou Bruno Abreu, em entrevista à rádio Capital.

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Renato Nery foi alvejado quando chegava ao seu escritório na manhã do dia 05 de julho. Um, dos sete tiros disparados, atingiu a cabeça do advogado que chegou a ser socorrido, passou por cirurgia de urgência, mas morreu na UTI de um hospital particular de Cuiabá na madrugada de sábado. 

O principal suspeito é residente de Guarantã do Norte (709 km de Cuiabá) e também foi alvo de mandados judiciais. No entanto, ele ofereceu resistência e se recusou a entregar armas à equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O investigado é considerado de alta periculosidade e um atirador de elite. Além disso, ele tem envolvimento em homicídios e já chegou a contratar pistoleiros para matar desafetos.

"Ele sabe atirar, é atirador de elite e profissional. Ele tem todas as características do atirador. Mas o modus operandi dele é de contratar pessoas para executar o crime. Então pode ser que ele contratou pessoas para realizar esse crime, tendo em vista que a família dele mora em Cuiabá”, disse o delegado.

Bruno afirmou que durante o cumprimento do mandado, o suspeito deixou bem claro que escondeu suas armas de fogo, afirmou aos agentes que sabia que estava sendo investigado e ainda disse que não tem intenção de entregar as armas. 

“Ele não entregou as armas, elas estão escondidas. Uma atitude muito suspeita (...) As armas que ele tem registradas são Glock, calibre 9mm, justamente as munições que foram encontradas na cena do crime. Agora a gente vai trabalhar para localizá-las e dar continuidade às investigações”, afirmou Bruno.

A participação do suspeito no crime ainda é desconhecida. As autoridades trabalham com a hipótese de que ele seja o mandante do crime ou tenha emprestado a arma ao pistoleiro concluir o serviço. A motivação também não foi informada.

O caso segue sob investigação.

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