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Internacional Segunda-feira, 17 de Junho de 2024, 13:30 - A | A

17 de Junho de 2024, 13h:30 A- A+

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Naufrágios no Mediterrâneo deixam 11 imigrantes mortos e dezenas desaparecidos

Guarda costeira italiana e ONG alemã identificaram naufrágios na travessia para a Europa

GAVIN JONES, ROMOLO TOSIANI, ALVISE ARMELLINI
DA REUTERS

Onze imigrantes morreram e dezenas foram dados como desaparecidos nesta segunda-feira (17) após dois naufrágios na costa sul da Itália, de acordo com uma instituição de caridade alemã e a guarda costeira italiana.

O grupo de ajuda alemão RESQSHIP, que opera o navio de resgate Nadir, disse que retirou 51 pessoas de um barco de madeira que estava afundando, incluindo duas inconscientes, e encontrou 10 corpos presos na parte inferior da embarcação.

“Nossos pensamentos estão com suas famílias. Estamos com raiva e tristes”, escreveu a instituição no X.

O RESQSHIP não deu detalhes sobre onde ou quando a operação de resgate ocorreu, mas, de acordo com o serviço de rastreamento marinetraffic.com, o Nadir estava ao largo do porto de Sfax, no leste da Tunísia, nesta segunda-feira (17).

Separadamente, a guarda costeira italiana disse que estava procurando por um número não especificado de imigrantes desaparecidos após o naufrágio de um barco a vela cerca de 220 quilômetros a leste da região da Calábria.

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A guarda costeira afirmou que o barco parcialmente afundado, que se presume ter partido de um porto turco, foi avistado pela primeira vez por um barco francês em águas internacionais onde as zonas de busca e resgate da Itália e da Grécia se sobrepõem.

O barco francês levou a bordo 12 sobreviventes, que foram transferidos para um navio de carga e depois para uma patrulha da guarda costeira italiana. Um deles morreu logo depois que o grupo foi levado para terra firme na Calábria.

A emissora pública italiana RAI informou que “pelo menos 50” imigrantes estariam desaparecidos, enquanto o veterano jornalista de imigração Sergio Scandura escreveu no X que pelo menos 64 pessoas estavam desaparecidas. Ele disse que afegãos, iranianos e curdos iraquianos estavam na embarcação.

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações, das Nações Unidas, mais de 23.500 imigrantes morreram ou desapareceram no Mediterrâneo desde 2014, tornando-o uma das rotas de imigração mais perigosas do mundo.

Neste mês, 11 corpos foram recuperados do mar na costa da Líbia.

 

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