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Internacional Sábado, 04 de Maio de 2024, 11:20 - A | A

04 de Maio de 2024, 11h:20 A- A+

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Enfermeira é condenada à prisão perpétua por matar pacientes com insulina nos EUA

Heather Pressdee aplicava medicamento em excesso durante turno da noite para evitar que fosse descoberta

BRAMMHI BALARAJAN, JILLIAN SYKES, CAROLL ALVARADO
DA CNN

Uma enfermeira da Pensilvânia, nos Estados Unidos, foi condenada à prisão perpétua por matar três pacientes e tentr matar outras 19 pesssoas que estavam sob seus cuidados em centros médicos, segundo comunicado da procuradora-geral da Pensilvânia, Michelle Henry.

Heather Pressdee se declarou culpada pelos crimes. A sentença da ex-enfermeira inclui três penas perpétuas pelos homicídios intencionais e penas que variam de 380 a 760 anos de prisão  tentativas de homicídio, de acordo com o comunicado.

“A acusada usou sua posição de confiança como meio de envenenar os pacientes que dependiam de seus cuidados”, disse a procuradora. “Esta declaração de culpa e a prisão perpétua não devolverão as vidas perdidas, mas garantirão que Heather Pressdee nunca mais terá outra oportunidade de infligir mais danos”.

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A ex-enfermeira se declarou culpada para evitar a pena de morte, disse o advogado dela, Phillip DiLucente, à CNN. Ela admitiu ter “prejudicado com intenção de matar” os 19 pacientes, cujas idades oscilavam entre os 43 e os 104 anos.

Pressdee foi acusada de administrar intencionalmente doses letais de medicamentos a pacientes entre 2020 e 2023 em cinco centros médicos diferentes. A enfermeira injetou doses mortais de insulina em pacientes nos condados de Allegheny, Armstrong, Butler e Westmoreland, no estado da Pensilvânia.

Muitas vezes administrava insulina durante os turnos da noite, em que havia pouco pessoal, enquanto trabalhava no carro de medicamentos das instalações médicas, segundo a denúncia.

“Pressdee muitas vezes tomava medidas para garantir que suas vítimas morressem antes da mudança de turno, de modo que não fossem enviadas ao hospital, onde o plano poderia ser descoberto mediante exames”, ainda segundo o processo.

Durante o julgamento, parentes relataram “dor e angústia causadas ao saber que a morte de seus entes queridos não foi natural, mas causada por um ato criminoso”.

 

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