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Internacional Segunda-feira, 08 de Julho de 2024, 08:44 - A | A

08 de Julho de 2024, 08h:44 A- A+

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Emmanuel Macron nega pedido de renúncia de premiê francês

Partido de centro de Gabriel Attal perdeu maioria parlamentar na eleição de domingo

TASSILO HUMMEL
DA REUTERS

O presidente francês Emmanuel Macron negou o pedido de renúncia do premiê e aliado político, Gabriel Attal.

Num comunicado, o Palácio do Eliseu afirma que “o Presidente pediu que Attal continue como primeiro-ministro por enquanto para garantir estabilidade ao país”.

Attal havia entrado no gabinete do presidencial nesta segunda-feira (8) para apresentar a sua demissão após eleições parlamentares nas quais o campo político do governo perdeu o seu papel como o partido mais forte à esquerda num parlamento dividido.

Attal já havia sinalizado a medida no domingo (7) – que segue a tradição política francesa – dizendo que estava preparado para permanecer no cargo por mais tempo como interino, mas que cabia ao presidente decidir.

Virada surpreendente da esquerda

A Nova Frente Popular, coalização de esquerda da França, conquistou 182 assentos no parlamento, indicou a apuração dos votos do segundo turno das eleições legislativas do país. A aliança centrista de Emmanuel Macron, o Ensemble, ficou em segundo lugar, com 168 assentos. Já o Reunião Nacional, da ultradireita, conquistou 143 vagas.

Nenhuma das três coalizões conseguiu maioria absoluta de 289 assentos. Portanto, a formação de um novo governo deverá ser negociada.

A França registrou alta participação dos eleitores no segundo turno, o que resultou numa mudança do resultado em relação ao primeiro turno, e a maioria das cadeiras ficou com a coalizão de esquerda Nova Frente Popular.

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As eleições foram antecipadas pelo presidente francês, Emmanuel Macron, depois que seu partido de centro perdeu espaço para a ultradireita no Parlamento Europeu.

Mas a aposta de Macron colocou a França agora num impasse em relação à governabilidade.

A eleição deixará o parlamento francês dividido em três grandes grupos, com plataformas extremamente diferentes e nenhuma tradição de trabalho conjunto.

 

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