PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na manhã desta sexta-feira (4), familiares e amigos se reuniram no Cemitério Parque da Colina, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, para o velório de Juliana Marins, publicitária que morreu em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas na Indonésia. Durante a despedida, a jovem foi homenageada com cartazes, flores e uma emocionante apresentação ao som de violino.
A cerimônia foi dividida em duas partes: a primeira aberta ao público e à imprensa, e a segunda reservada exclusivamente aos familiares. O sepultamento está previsto para o encerramento do velório.
Enquanto a família se despedia, as investigações sobre a morte de Juliana continuavam em andamento. Na última quarta-feira (2), o corpo passou por uma nova autópsia no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro. O procedimento foi conduzido por dois peritos da Polícia Civil, com a presença de um agente da Polícia Federal e de um representante da família.
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Autorizada pela Justiça Federal a pedido da Defensoria Pública da União (DPU), a nova perícia tem como objetivo esclarecer a causa e o momento exato do falecimento, informações que não foram detalhadas no laudo inicial realizado na Indonésia. Segundo a defensora Taísa Bittencourt Leal Queiroz, o exame brasileiro busca trazer mais transparência ao caso.
O laudo preliminar da nova autópsia deve ser concluído em até sete dias. O exame feito em Bali indicava múltiplas fraturas e lesões internas, descartando a hipótese de hipotermia, mas não informava com precisão o dia da morte nem detalhava as circunstâncias das lesões. Além disso, a divulgação antecipada do laudo indonésio em coletiva de imprensa, antes da comunicação oficial à família, gerou forte indignação entre os parentes.
A Defensoria Pública também solicitou à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar o caso, que permanece sem respostas definitivas mais de duas semanas após o falecimento da publicitária brasileira no exterior.