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17 de Janeiro de 2024, 08h:18 A- A+

Geral / PROTEÇÃO AMBIENTAL

Paralisação do Ibama derruba emissão de multas ambientais na Amazônia em quase 93%

Segundo dados da Ascema Nacional, apenas 11 multas ambientais foram emitidas na região entre os dias 1º e 15 de janeiro deste ano

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Nos primeiros 15 dias deste ano, a paralisação dos servidores do Ibama derrubou a emissão de multas ambientais nos Estados da Amazônia Legal em quase 93%, em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo levantamento feito pela entidade que representa a categoria divulgado nesta terça-feira (16).

Na semana passada, os servidores do Ibama e de outras carreiras federais ligadas à área do meio ambiente haviam decidido manter a paralisação, inclusive anunciando a retirada de equipes do Território Indígena Yanomami, mesmo após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter anunciado um reforço nas ações do governo na região, que passa por crise humanitária.

Segundo dados da Ascema Nacional, apenas 11 multas ambientais foram emitidas na região entre os dias 1º e 15 de janeiro deste ano, em comparação com 148 infrações registradas na localidade no mesmo período do ano passado.

"Este cenário sublinha a urgência no atendimento das demandas dos servidores e destaca a importância do trabalho desses profissionais na proteção ambiental", disse a entidade.

"Vale ressaltar que, apesar da suspensão das atividades de campo, os servidores continuam atuando ativamente nos processos internos, lidando com uma demanda substancial de instrução de processos e análises nos sistemas dos órgãos", reforçou.

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A categoria iniciou há duas semanas uma mobilização em busca de reestruturar a carreira de especialista em meio ambiente e por melhores condições de trabalho, inclusive com a suspensão de atividades no campo.

Uma assembleia do Conselho de Entidades da Ascema Nacional havia determinado a ampliação das paralisações após o governo só ter prometido uma nova rodada de reuniões em 1º de fevereiro, mesmo com as categorias cobrando negociações por mais de um ano, de acordo com nota da entidade.

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