DA REDAÇÃO
Goiás enfrenta uma nova onda de Covid-19 no início de 2024, possivelmente associada ao baixo índice de vacinação. A cobertura da vacina bivalente, que protege contra a variante ômicron - atualmente predominante nos municípios goianos - não ultrapassa 14%.
Baixa vacinação e aumento de casos deixa Goiás em "sinal vermelho" para o cenário pós-carnaval.
A superintendente de Vigilância da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), Flúvia Amorim, alertou para o baixo índice de vacinação. Ela destacou que a principal estratégia para conter o aumento dos casos é uma boa cobertura vacinal.
Entre janeiro e fevereiro de 2024, mais de oito mil pessoas foram infectadas e 14 morreram em decorrência de complicações da doença. A maioria dos óbitos foi entre idosos.
Comparando os casos confirmados nas últimas cinco semanas de 2023 e as primeiras cinco semanas de 2024, houve um aumento de 389% nos registros de Covid-19 em Goiás. No entanto, quando a comparação é feita entre as cinco semanas deste ano com o mesmo período do ano passado, houve uma diminuição de 70% nos registros da doença no estado.
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O avanço da doença e as festas de carnaval preocupam a secretaria, que reforça as recomendações do Ministério da Saúde para prevenção da doença.
“Se a pessoa está com sintomas respiratórios, use máscara, evite locais com aglomeração de pessoas e, principalmente, a vacinação. Antes do carnaval procure um posto de saúde. Se não completou o esquema vacinal, complete”, explica a Superintendente de Vigilância Sanitária em Saúde, Flúvia Amorim.
Com o aumento do número de casos, quatro cidades goianas cancelaram as festas de carnaval: Guapó, Itapuranga, Petrolina de Goiás e São Francisco de Goiás. No entanto, importantes pontos turísticos do Estado devem receber milhares de pessoas nos quatro dias de festa.
De acordo com a superintendente, já é esperado um aumento no número de casos após os festejos de carnaval. No entanto, se a população se vacinar, não deve haver registro de casos graves.
Atualmente, segundo a SES-GO, apenas 77,39% da população recebeu as duas doses do imunizante que protege contra a doença e apenas 13,81% foi vacinada com a Bivalente, que protege contra as variantes da Covid.
A baixa cobertura vacinal é uma preocupação, pois a vacinação é a principal forma de prevenção contra a doença.