MANOEL ALCÂNTATA
DO METRÓPOLES
Com o placar de 1 x 0 contra a cassação de Sergio Moro (União Brasil-PR), o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) retomou nesta quarta-feira (03) o julgamento de duas ações contra o senador.
De autoria do PT e do PL, as Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) acusam Moro de abuso de poder econômico, uso indevido de meios de comunicação ao longo da campanha eleitoral de 2022 e caixa dois.
Se os desembargadores do TRE-PR considerarem as acusações procedentes, a chapa de Moro pode ser cassada e o senador pode ainda ficar inelegível por oito anos.
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Na primeira sessão de julgamento, que teve início na segunda-feira (1º/4), o relator dos processos, Luciano Carrasco Falavinha, votou contra a cassação e inelegibilidade do senador. Nesta quarta (3/4), a segunda sessão começou com o voto do desembargador José Rodrigo Sade.
Ao iniciar a leitura do voto, Sabe considerou que se trata de uma “hard case” e, em liguagem simples, comparou: “As eleições são como uma competição, a mais importante delas de qualquer nação democrática. Como tal, existem regras para permitir o máximo de igualdade possível entre os competidores. É comum comparar as eleições com o futebol. No caso analisado hoje, o VAR foi chamado. E vamos verificar se as normas foram respeitadas”, disse.
No decorrer do voto, Sade afirmou que se atave às provas apresentadas nos autos. Para ele, a melhor maneira de votar com isenção. Em sua análise, o desembargador eleitoral afirmou que vai avaliar se a campanha de Moro à presidência da República pelo Podemos incluenciou no resultado de sua candidatura ao Senado pelo Paraná, já no União Brasil. Se houve o benefício, isso caracteriza o abuso de poder econômico.
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