PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
O tempo seco, que se tornou motivo de preocupação em várias regiões do Brasil, pode ter impactos significativos na saúde, especialmente devido à diminuição da umidade do ar. Esse cenário pode levar a problemas respiratórios, irritação nos olhos, garganta seca, pele ressecada e até complicações mais sérias em pessoas com condições de saúde preexistentes, como asma ou bronquite.
Baixa umidade do ar
A baixa umidade do ar é classificada em diferentes níveis de gravidade, cada um exigindo medidas específicas de cuidado:
- Estado de Atenção (20% a 30% de umidade): Nessa faixa, a umidade do ar está baixa, mas ainda não crítica. É importante começar a adotar cuidados, como aumentar a ingestão de líquidos, evitar exercícios físicos intensos ao ar livre, e umidificar os ambientes internos para minimizar os efeitos do ar seco.
- Estado de Alerta (12% a 20% de umidade): Neste nível, a baixa umidade do ar pode começar a causar problemas de saúde, como ressecamento das mucosas, irritação nos olhos, garganta seca e dificuldades respiratórias. Medidas preventivas se tornam mais necessárias, incluindo o uso de umidificadores, evitar exposição prolongada ao sol, e procurar permanecer em locais com umidade controlada.
- Estado de Emergência (abaixo de 12% de umidade): A umidade do ar está extremamente baixa, o que representa um risco significativo para a saúde. Nesse caso, é essencial seguir todas as medidas de proteção, como evitar sair de casa, especialmente durante os períodos mais quentes do dia, manter uma hidratação rigorosa, e procurar assistência médica se houver sintomas graves, como desidratação ou dificuldades respiratórias.
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Os perigos do clima seco
Para mitigar os efeitos negativos da baixa umidade do ar, seguir estas precauções pode ser essencial:
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Arejar Ambientes: Mesmo em ambientes fechados, é importante garantir a circulação do ar. Além disso, o uso de vaporizadores ou recipientes com água pode ajudar a manter a umidade em níveis mais confortáveis.
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Hidratação: Manter uma ingestão adequada de líquidos, especialmente água, é fundamental para evitar a desidratação e o ressecamento das mucosas.
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Evitar Exercícios Físicos em Horários Críticos: Evite praticar atividades físicas ao ar livre entre 10 e 16 horas, quando o ar tende a estar mais seco e as temperaturas mais elevadas.
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Higiene Doméstica: Lavar regularmente tapetes e cortinas, além de aspirar e limpar superfícies que possam acumular poeira, ajuda a reduzir a quantidade de alérgenos no ambiente.
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Cuidados com Roupas de Inverno: Antes de usar roupas que ficaram guardadas por muito tempo, lave-as para eliminar fungos e mofo que podem se proliferar em ambientes fechados e úmidos.
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Umidificação dos Ambientes: Colocar uma bacia de água nos cômodos pode ajudar a evitar o ressecamento da mucosa respiratória e aliviar desconfortos causados por crises alérgicas.