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Política e Judiciário Quarta-feira, 30 de Abril de 2025, 08:20 - A | A

30 de Abril de 2025, 08h:20 A- A+

Política e Judiciário / "NADA FEZ"

Prefeita Flávia Moretti repudia pedido de intervenção no DAE-VG e lembra omissão de vereador em gestão passada

Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (29), prefeita de Várzea Grande rebateu vereador Bruno Rios e desafiou ação do Ministério Público no Departamento de Água e Esgoto

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Na tarde desta terça-feira (29), em entrevista à imprensa, a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), rechaçou a iniciativa do vereador Bruno Rios (PL), que encaminhou ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) um pedido de intervenção no Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAEVG).

Durante a sessão ordinária na Câmara Municipal desta terça, o parlamentar anunciou ter protocolado junto ao MPMT requerimento para instauração de processo administrativo, visando assegurar uma intervenção judicial na autarquia.

Segundo Bruno Rios o município demonstrou incapacidade para gerir o saneamento básico, denunciando sobre o sucateamento da autarquia e a falta de vontade política para solucionar os problemas, reflexo de suposta ausência de compromisso político do Executivo municipal.

“Estou solicitando a abertura de um processo administrativo com fins de intervenção judicial no DAE. Por quê? Porque precisamos de água, simplesmente. Trocam o gestor, mexem aqui, mexem ali, trazem gente velha [servidor de outra gestão]... e o que mais importa continua sem solução: água na torneira”, declarou o vereador.

Em sua resposta, a prefeita ressaltou que o parlamentar exerce agora seu segundo mandato, mas que, na administração do ex-prefeito Kalil Baracat (MDB), quando a crise no DAE era ainda mais crítica, o vereador permaneceu inerte e "nada fez".

Ao ser questionada se a postura do vereador evidencia falta de diálogo dentro da base aliada, a prefeita devolveu que, caso Rios tivesse levantado o tema diretamente na Prefeitura antes de levá-lo à Câmara, não teria havido necessidade de recorrer ao MPMT. Sobre a perspectiva de uma intervenção judicial, Moretti concluiu de forma enfática: “Deixe que entre.”

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