ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes (União), negou qualquer possibilidade de vazamento de informações sobre a ‘Operação Office Crimes - A Outra Face’, deflagrada nesta quinta-feira (06) pela Polícia Civil, que resultou na prisão de cinco policiais militares, sendo um deles ex-segurança do gestor.
A suspeita de vazamento da operação surgiu após um dos PMs ter sido exonerado pelo governador Mauro Mendes um dia antes da operação.
O Chefe do Executivo Estadual ficou enfurecido com a imprensa, ao ser questionamento sobre o vazamento de informações poe ter vindo de seu ex-segurança, cabo Wailson Alessandro Medeiros Ramos e o motivo pelo qual ele foi exonerado e preso às vésperas da deflagração da operação. "Quem falou de vazamento de informações? Quem falou isso? Tem fofocas por aí. Cuidados com as informações que são vinculadas, que não retratam a realidade e a verdade. As pessoas trabalham em diversos batalhões, trabalham no governo, trabalham na Casa Civil. Essas movimentações são feitas a critério do nosso Comando Geral dos batalhões. O fato é, a Polícia Civil investigou, descobriu o possível envolvimento desses policiais. Esse envolvimento ainda precisa ser melhor detalhado. O governo nunca interfere nisso e a Polícia Civil fez a operação e determinou os atos que são de conhecimento público”, explicou.
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O Governador de Mato Grosso deixa claro que não irá tolerar isso em sua gestão e citou inclusive, as exonerações ocorridas no ano passado dos ex-secretário Luluca Ribeiro (MDB) da Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf) e da ex-servidora Rita de Cassia Pereira do Nascimento, que foram alvos da Operação Suserano.
“O governo jamais vai proteger qualquer servidor público, seja ele da segurança pública ou de qualquer área que cometer qualquer tipo de crime. Já demonstramos isso quando fizemos demissões, inclusive, no primeiro escalão do governo… Descobriu alguma irregularidade doa a quem doer. Vai pagar pelos erros que cometeu”, finalizou.