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Política e Eleições Quarta-feira, 12 de Junho de 2024, 07:42 - A | A

12 de Junho de 2024, 07h:42 A- A+

Política e Eleições / PELA SEGUNDA VEZ

Vereador toma posse e assume cadeira na Câmara de Cuiabá: "Esse mandato aqui é do PT"

Robinson Cireia deve permanecer na cadeira até o fim da legislatura, tendo em vista a perda de mandato da parlamentar petista

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

De volta à Câmara de Cuiabá em virtude da nova cassação da vereadora Edna Sampaio (PT), o suplente Robinson Cireia (PT) reiterou que é contra a prática de ‘rachadinha’ e garante que seguirá as normas internas do Parlamento Municipal.

Ele tomou posse durante a sessão ordinária desta terça-feira (11), e deve permanecer na cadeira até o fim da legislatura, tendo em vista a perda de mandato da parlamentar petista.

Na posse, o parlamentar criticou a cassação da colega de partido e prestou solidariedade correligionária. "Minha posição não mudou. Eu não concordo com o que fizeram com a vereadora Edna Sampaio. Acredito que essa perseguição é política, tem a ver com as diferenças políticas e isso não deveria ter acontecido. Meu posicionamento sobre esse caso é esse", frisou.

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Esse mandato aqui é do PT. Meu partido chama Partido dos Trabalhadores, então vou ocupar esse lugar para defender essas questões", assinalou.

 

“Na verdade, é o seguinte: as leis e as regras que regem a Câmara, a gente vai seguir essas regras e pronto. Ela [chefe de gabinete] tem essa verba indenizatória. Ela gasta para atividades do gabinete. Eu tenho minha verba indenizatória e gasto para atividades do gabinete. É isso e pronto. A gente não acha necessário fazer essa mudança administrativa que a Edna fez”, declarou Cireia. 

Essa é a segunda vez que Cireia assume a cadeira de vereador. A primeira vez foi em outubro do ano passado, quando Edna foi cassada pela primeira vez. Na oportunidade, ele ficou 50 dias no cargo. Isso, porque o judiciário suspendeu a cassação da parlamentar.

A cassação

A cassação de Edna Sampaio foi aprovada na manhã da última quinta-feira (06) por 19 votos a favor e apenas um contrário. O processo se deu após serem reveladas conversas de Laura Natacha, ex-chefe de gabinete da parlamentar, que segundo investigações teria repassado para a vereadora cerca de R$ 20 mil de sua verba indenizatória, direito dos servidores da Câmara de Cuiabá.

Assim como fez na primeira cassação, em 2023, a vereadora e os advogados que compõem a sua defesa preferiram não comparecer à sessão e abriu mão da defesa oral.

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