ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) revelou à imprensa que está na coordenação das campanhas proporcionais de seu partido e também do PSD. Mesmo fazendo parte da mesma federação, a Brasil da Esperança, e um regimento interno que obriga a fidelidade partidária, a relação entre PT e PV continua estremecida.
“Eu vou coordenar a campanha de vereadores do PV e do PSD (…) Eu não vou estar fora mais eu não tenho aquele tempo suficiente para me dedicar, eu tenho minhas demandas na prefeitura, o que eu tenho falado para o Lúdio e para o Barranco que a única coisa que eu não aceito é pressão, falar para mim que vai ter que apoiar por pressão, você vai me desculpar mais eu mando passar para a frente nunca fiz política dessa forma”, disse.
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Não é segredo que Stopa está descontente com a forma em que o PT tem conduzido as coisas na Federação. O vice-prefeito já chegou até mesmo a sugerir o rompimento após o pleito de outubro.
Stopa garante que o PT tem ‘pressionado e se imposto’, uma forma de política que ele não aceita e não irá aceitar. “Política a gente faz com convencimento e já passei isso, inclusive, a todos dos PT: que eles tem a liberdade e organizem as reuniões, mas tem que convencer. Agora esse negócio de ter que apoiar porque está na Federação eu não defendo. Mas vou dar a eles toda a oportunidade do mundo de fazer o trabalho de convencimento. A boa política é feita pelo convencimento e não com imposição. Eu vou continuar sempre pensando desta forma”, acrescentou.
Questionado sobre o apoio ao deputado petista Lúdio Cabral, que disputa a Prefeitura de Cuiabá, pela Federação Brasil da Esperança (PV, PT e PCdoB), ele desconversa e aponta excesso de trabalho na sua secretaria, assim sem tempo.
Stopa também afirmou que não irá obrigar ninguém a pedir votos para Cabral, que terá que conquistar sozinho o apoio dos filiados.
"Ou você conquista ou não conquista, vai da habilidade do candidato. Que fique claro, eu respeito a opinião de todos, mas, dentro do PV, enquanto eu for presidente, a nossa orientação é para que siga o que manda a lei, mas não vai ter nenhuma pressão", afirmou.
"Já passei isso a todos do PT, eles têm liberdade, organizar reunião, mas tem que convencer. Esse negócio de ter que apoiar porque está na federação, não defendo isso, nunca defendi e não vou fazer", enfatizou ainda o vice-prefeito.
Stopa falou ainda que não aceitará que a federação faça qualquer tipo de pressão ou que tente obrigar o PV a adotar uma postura a favor de Lúdio Cabral. "A única coisa que não aceito é pressão. Se alguém falar para mim que vai ter que apoiar porque estão pressionando, vai me desculpar. Isso não aceito, nunca fiz política dessa forma", garantiu.