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Política e Judiciário Quinta-feira, 21 de Março de 2024, 17:03 - A | A

21 de Março de 2024, 17h:03 A- A+

Política e Judiciário / GRANDE FAKE NEWS

Presidente Lula terá que se retratar com Jair Bolsonaro após acusar gestão passada de furtar 261 móveis do Palácio Alvorada

O relatório do Planalto informou que "todos os móveis" estavam espalhados pelas dependências na própria Alvorada

ELISA RIBEIRO

A Presidência da República localizou os 261 móveis do Palácio da Alvorada que estavam desaparecidos. Os itens foram encontrados em dependências da União e tinham sido alvo de trocas de acusações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). 

A Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) informou nesta quarta-feira (20), que a mobília havia sido  encontrada ainda no ano de 2023. Conforme a nota,  parte desse mobiliário estava “abandonada em depósitos e sem controle”. Além disso, ressalta que foi o governo atual que localizou o patrimônio perdido.

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Divulgação

móveis alvorada

 



No início do 3º mandato de Lula, a primeira-dama Janja Lula da Silva, fez questão de convidar à imprensa para para criticar o estado em que a residência oficial teria sido deixada pelos Bolsonaros. Mostrou ao canal de notícias do Grupo Globo o que seriam danos estruturais e móveis danificados. Lula também criticou seu antecessor. Disse em 12 de janeiro de 2023 que Bolsonaro e sua mulher, Michelle Bolsonaro, teriam levado os móveis do Alvorada: “Se fosse dele, ele tinha razão de levar mesmo, mas ali é uma coisa pública. Eu não sei por que tem que levar cama embora”...

Lula e Janja se mudaram para o Palácio da Alvorada em 6 de fevereiro, mais de 1 mês depois da posse. Estavam morando em um hotel na região central de Brasília.

QUASE R$ 200 MIL COM SOFÁS E CAMA

Em abril de 2023, o governo federal gastou R$ 196.770,00 em 5 móveis e 1 colchão, sem licitação, para acomodar Lula e Janja. O valor mais alto foi pago em um sofá reclinável que custou R$ 65.140. Na nota desta 4ª feira (20.mar), a Secom disse que os itens eram “imprescindíveis”.

“Os móveis que foram comprados para viabilizar a mudança do presidente ao Palácio do Alvorada foram os imprescindíveis para recompor o ambiente do Palácio de acordo com seu projeto arquitetônico, e não são os mesmos da lista de patrimônio perdido. Foram comprados para recompor o ambiente do Palácio que estava deteriorado, como foi mostrado inclusive por jornalistas.”...

Leia abaixo a íntegra do texto:

O relatório que diz que 261 móveis estavam perdidos foi emitido no dia 4 de janeiro, concluindo um trabalho feito durante o governo Bolsonaro e finalizado pela equipe do governo anterior. Foi essa a informação recebida no início desta gestão. Ou seja, quem não sabia onde estavam os móveis era a gestão anterior, parte deles abandonados em depósitos e sem controle.

Só no segundo semestre de 2023 o atual governo conclui a busca por todos os móveis que estavam perdidos na gestão Bolsonaro em diversas dependências diferentes da Presidência da República - não só no Alvorada. O governo atual que localizou esse patrimônio perdido.

Os móveis que foram comprados para viabilizar a mudança do presidente ao Palácio do Alvorada foram os imprescindíveis para recompor o ambiente do Palácio de acordo com seu projeto arquitetônico, e não são os mesmos da lista de patrimônio perdido. Foram comprados para recompor o ambiente do Palácio que estava deteriorado, como foi mostrado inclusive por jornalistas.

Também não quer dizer que os 261 móveis encontrados estavam em condições de uso. O patrimônio adquirido não pertence, assim como todo o patrimônio do Alvorada, a um ou outro presidente, mas sim compõem o patrimônio e mobiliário presidencial.

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