ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), por meio das redes sociais, afirmou nesta terça-feira (26), que o candidato a prefeito da Capital, deputado estadual Eduardo Botelho (UB), ele não está preparado para assumir o Palácio Alencastro e desmentiu o parlamentar que durante o debate do portal Primeira Página, o candidato Kennedy (MDB) questionou a omissão do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso não ter feito nada para barrar a promulgação da lei.
Em sua resposta, Botelho acusou falsamente o prefeito Emanuel e o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB) de não terem ido até a Assembleia para discutir o assunto e que Emanuel Pinheiro não se manifestou para tentar barrar a promulgação da Lei Complementar 746/2022, que aprovou mudanças na distribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos municípios de Mato Grosso.
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Na quarta-feira (22), Botelho publicou trecho de uma entrevista em que ele comenta sobre a Saúde de Cuiabá. Ele afirma que Emanuel Pinheiro deve ser punido por não pagar emendas que seriam destinadas para a realização de cirurgias eletivas. Comentou ainda que há pacientes a 150 dias internados esperando essas cirurgias.
Em seguida analisa a entrevista do presidente da ALMT. “Vamos lá fazer uma rápida analise do seu vídeo. Você começa falando, tem gente a 150 dias esperando lá. ‘Lá aonde meu Botelho? É paciente? Se é paciente tem que ter nome, CPF e endereço. E que tipo de cirurgia essa pessoa estaria esperando? Você não falou. Você divagou. No outro trecho do seu vídeo você fala que tem gente há 120, 150 dias esperando por cirurgia eletiva. Se está a 120, 150 dias não é eletiva, Botelho. Cirurgia eletiva é aquela você faz e volta para casa no mesmo dia”, rebate o prefeito, que ao que tudo indica, é ex-amigo do pré-candidato.
“Se fosse verdade, que não é, seria uma cirurgia de alto custo e cirurgia de alto custo, amigão, é responsabilidade do Estado, que o município de Cuiabá vem pagando as internações e muitas vezes paga até cirurgias para não ver o nosso irmão do interior sofrer. É isso que eu venho denunciando há muito tempo. Que isso Botelho, não apela não cara”, finaliza o prefeito.
Fala que foi criticada por Pinheiro, que atrelou a publicação do pré-candidato ao desejo dele mostrar serviço para seu arquirrival, o governador Mauro Mendes (UB)
“Ê Botelho, que bola fora amigão. De novo? No desespero de agradar não sei a quem, o que você está mostrando mesmo é que está bem despreparado para ser candidato a prefeito de uma capital como Cuiabá. Cara, você falou coisa que não tem nada a ver”, disse Pinheiro.
No vídeo já retirado do ar, Emanuel Pinheiro prova por meio de matérias jornalísticas divulgadas em diversos sites de Mato Grosso que ele liderou um movimento de prefeitos para tentar barrar a aprovação da lei.
O prefeito afirma que durante o ano de 2021 e 2022 tentou sensibilizar os deputados estaduais para que eles não aprovassem a lei que poderia tirar milhões de reais dos cofres das prefeituras das maiores cidades do estado, porém, Botelho se ajoelhou aos pés do governador Mauro Mendes (UB) e aprovou a lei.
“Sempre alertei a Assembleia Legislativa, faço isso desde 2021 e o Poder Legislativo resolveu ceder a pressão do governador para fazer uma asfixia nas finanças de Cuiabá. Veja que no debate [do portal Primeira Página] Botelho admitiu que a lei é injusta com Cuiabá e precisa mudar. Botelho traiu Cuiabá. Entre defender interesses de Cuiabá e defender o governador, ele preferiu apoiar o governador”, disse o prefeito Emanuel Pinheiro.