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Política e Eleições Sexta-feira, 17 de Maio de 2024, 13:20 - A | A

17 de Maio de 2024, 13h:20 A- A+

Política e Eleições / LEVARÁ QUESTÃO AO MS

Prefeito denuncia boicote do governo de MT por barrar aporte de R$ 60 milhões à saúde pública de Cuiabá

Emanuel Pinheiro criticou duramente a atitude do governo do Estado. Ele afirmou que a situação é inaceitável e garantiu que levará a questão ao Ministério da Saúde em Brasília

ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, denunciou o que chamou de boicote à saúde da capital. A avaliação refere-se à não inclusão na pauta da reunião da Comissão Intergestores Regional (CIR) da liberação de R$ 60 milhões, articulados pelo deputado federal Emanuelzinho junto ao governo federal, para reforçar o sistema de saúde de Cuiabá.

O prefeito ressaltou a importância desses recursos para a capital, que  "carrega a saúde do Estado nas costas". Apesar do reconhecimento e aprovação unânime pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reúne gestores de todo o estado, a CIR não pautou a liberação desses recursos a pedido da chefe do escritório regional e servidora do Estado, Claudia Moreno.

Pinheiro destacou que a pauta não foi incluída sob a alegação da necessidade de estudo adicional, um procedimento que é incomum nas deliberações tanto da CIB quanto da CIR. "Isso nunca ocorreu em nenhuma dessas deliberações, seja da CIB ou seja da CIR", afirmou o prefeito. O atraso na aprovação causa preocupações sobre a continuidade dos serviços de saúde que atendem não apenas Cuiabá, mas também milhares de mato-grossenses que dependem da infraestrutura médica da capital.

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Durante a reunião realizada em Planalto da Serra, o secretário de saúde de Cuiabá, Deiver, estava presente para defender a pauta. A não inclusão do item resultou em um novo adiamento, com a expectativa de que a pauta seja discutida na próxima semana, em uma reunião ainda a ser definida. O prefeito agradeceu publicamente a todos os gestores da baixada cuiabana e ao Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS), que apoiaram a causa de Cuiabá.

Emanuel Pinheiro criticou duramente a atitude do governo do Estado. Ele afirmou que a situação é inaceitável e garantiu que levará a questão ao Ministério da Saúde em Brasília, em busca de uma solução rápida e justa para a liberação dos recursos.

 

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