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07 de Maio de 2024, 13h:52 A- A+

Política e Eleições / OPERAÇÃO TAQUARI 2

OVNs ajudam helicópteros do Exército em resgates aéreos na madrugada no Rio Grande do Sul

Os óculos de visão noturna (OVNs) garantem o sucesso das missões de resgates e de transporte de medicamentos, água e alimentos da Operação Taquari 2

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

As equipes da Aviação do Exército Brasileiro (AvEx) também seguem pela madrugada trabalhando na assistência e resgate das vítima nas cidades alagadas no estado do Rio Grande do Sul. Com a utilização de equipamentos de alta tecnologia, a tripulação consegue ter a visibilidade necessária e adequada ao voo para continuarem atuando a noite. Os óculos de visão noturna (OVNs) garantem o sucesso das missões de resgates e de transporte de medicamentos, água e alimentos da Operação Taquari 2. 

Os equipamentos de visão noturna têm revolucionado operações nas madrugadas escuras, em uma variedade de campos, incluindo a assistência e resgate realizados pela Aviação do Exército Brasileiro no Rio Grande do Sul. Com sua capacidade de intensificar a luz ambiente, esses dispositivos fornecem uma visão nítida e detalhada mesmo em condições de iluminação reduzida. Isso é crucial para garantir que as equipes de resgate possam operar de forma eficaz e segura durante a noite, quando muitas vezes as condições são mais desafiadoras. Essa tecnologia avançada destaca o compromisso das forças armadas brasileiras em utilizar recursos de ponta para proteger e servir a população.

Além do equipamento tecnológico, o Exército Brasileiro está atuando no RS com nove helicópteros dos modelos Pantera K2; HA-1 Fennec; HM-3 Cougar e HM-4 Jaguar.

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Zona de restrição

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) coordenado com o Órgão Regional da localidade do Sul (CINDACTA II), no último sábado (4), criou a Flight Restriction Zone (FRZ), zona de restrição de voo imposta pelo ente regulador. Essa medida de restrição de voo é essencial para garantir a segurança operacional da navegação aérea em áreas colapsadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Dessa forma, os voos recreativos e não recreativos ficam impossibilitados de serem realizados nos locais, devido à prioridade destinadas às atividades especiais como os de Busca e Salvamento, Resposta a Desastres, Segurança Pública e Fiscalização.

Ao impor restrições de voo nessas regiões, o DECEA e o CINDACTA II estão tomando as precauções necessárias para evitar potenciais incidentes e garantir que as operações aéreas sejam conduzidas de forma segura e eficiente, mesmo em cenários de contingência e maior complexidade.

A ação tem como o objetivo de restringir os Voos de Aeronaves Não Tripuladas (UA), ou Drones, que não estejam cadastrados como Órgãos Especiais para operações aéreas especiais, conforme previsto na nota 1 do item 6.2.6.1 da Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA 100-40/2023), somente aos voos vinculados às Operações Aéreas Especiais que, conforme o Manual do Comando da Aeronáutica (MCA) 56-5/2023.

Operação Taquari 2

É importante destacar os esforços em conjunto entre as Forças Armadas, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e demais órgãos envolvidos que tem sido fundamental para minimizar os impactos das enchentes e garantir o apoio necessário aos municípios atingidos. A Operação Taquari 2 está empregando mais de 240 embarcações, 42 aeronaves, duas mil viaturas e uma série de equipamentos de engenharia. Todo o material tem sido essencial para levar ajuda à população do Rio Grande do Sul.

Até o momento, o Comando Conjunto Sul já resgatou mais de 44 mil pessoas por via aérea, fluvial e terrestre nos 340 municípios atingidos pelas chuvas e enchentes. 

Também foram distribuídas mais de 800 toneladas de alimentos, 30 mil kits de higiene e limpeza, 25 mil colchões e mais de 2 mil kits de assistência humanitária. Equipes médicas também estão atuando nas áreas afetadas, para garantir atendimento de saúde à população.

A população do Rio Grande do Sul conta com o apoio e a solidariedade de todos os envolvidos na operação, e juntos seguiremos trabalhando para reconstruir as áreas afetadas e ajudar as famílias que foram atingidas por essa tragédia.

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