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Política e Eleições Sexta-feira, 09 de Agosto de 2024, 07:40 - A | A

09 de Agosto de 2024, 07h:40 A- A+

Política e Eleições / "ALIADOS DE MADURO"

“Governo e PT são cúmplices de Maduro”, declara governador Ronaldo Caiado

Governador de Goiás critica posição de neutralidade adotada pelo governo brasileiro em relação às eleições na Venezuela

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, criticou a neutralidade do governo brasileiro em relação à situação na Venezuela e acusou tanto a administração de Luiz Inácio Lula da Silva quanto o partido do presidente de serem "cúmplices" do presidente venezuelano Nicolás Maduro. A oposição na Venezuela acusa Maduro de fraudar as eleições de 28 de julho, que resultaram em sua reeleição. Caiado, que é do partido União Brasil, expressou seu descontentamento com a postura do governo brasileiro frente às alegações de fraude e à crise política na Venezuela.

Na entrevista publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira (8), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), declarou que "hoje, todo mundo tem consciência de que o governo e o PT [Partido dos Trabalhadores] são cúmplices, coniventes, parceiros e aliados de Maduro". Essa crítica se refere à postura do governo brasileiro e do PT em relação ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, especialmente diante das acusações de fraude nas eleições de 28 de julho na Venezuela, que resultaram na reeleição de Maduro. Caiado expressou sua preocupação com a proximidade do governo brasileiro com o regime chavista e destacou a cumplicidade que, segundo ele, existe entre Lula, o PT e Maduro.

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Na última quarta-feira (7), Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reafirmou que o governo brasileiro aguardará a divulgação oficial dos resultados das eleições na Venezuela antes de se pronunciar, mantendo como "principal meta" o diálogo com o presidente venezuelano Nicolás Maduro.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), criticou duramente essa postura, questionando o relacionamento entre Lula e Maduro. Caiado afirmou que Maduro se ampara no apoio de potências como a China e a Rússia, que possuem poderio nuclear, e que por isso desconsidera a opinião de outros países, incluindo o Brasil. Ele lamentou a posição do Brasil, que, segundo ele, adota uma postura "deprimente" por falta de coragem de assumir uma posição mais firme. Caiado questionou: "Que nível de envolvimento é esse [entre Lula e Maduro]? Que poder é esse que faz o presidente sempre dizer amém à vontade de Maduro? O que está por trás disso?"

Segundo o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o presidente venezuelano Nicolás Maduro "jamais vai entregar o poder". Caiado argumentou que não é possível enfrentar um ditador por vias democráticas, pois, na sua visão, Maduro não tem limites nem respeito pelas regras democráticas. Ele comparou o diálogo com Maduro a uma "medicação que não vai ter efeito algum", afirmando que o líder venezuelano é totalmente resistente a qualquer proposta democrática em seu país. Essas declarações refletem a crítica de Caiado à postura do governo brasileiro em buscar o diálogo com Maduro, considerando que isso não resultará em mudanças significativas na Venezuela.

“Não tem como você, por vias democráticas, agir contra um ditador. Ele não tem limite, não tem parâmetro de respeito às regras democráticas. Você está tratando com uma medicação que não vai ter efeito algum. Ele é totalmente resistente a qualquer proposta democrática no país”, afirmou Ronaldo Caiado.

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