PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na tarde deste domingo (25), cerca de 700 mil pessoas lotaram a Avenida Paulista, em São Paulo, durante ato pró-Bolsonaro, convocados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em vídeo publicado nas redes sociais, em que define o evento como um ''ato pacífico em defesa do Estado Democrático de Direito''. Ao menos quatro governadores marcaram presença na manifestação, sendo eles: Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Ronaldo Caiado (União), de Goiás; e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina.
Também estiveram presentes o senador Izalci Lucas (PSDB/DF); os deputados distritais: o líder da bancada o PL na Câmara Legislativa, Joaquim Roriz Neto; Thiago Manzoni (PL); Iolando Almeida (MDB); Paula Belmonte (Cidadania); Pastor Daniel de Castro (PP); e Roosevelt Vilela (PL). Além dos deputados federais pelo DF, Bia Kicis, presidente do PL no DF, e Alberto Fraga (PL).
O governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado, que estava junto com a primeira-dama Gracinha Caiado, falou sobre a importância do ato em democracia e apoio ao ex-presidente.
"Que domingo lindo! Nada explica melhor a democracia do que o povo na rua. E hoje milhares de pessoas foram ouvir e apoiar o presidente Jair Bolsonaro. Esta festa democrática de ficará na história e mostra que o Brasil mantém uma direita sólida, que defende ideais de desenvolvimento e não aceita retroceder em suas conquistas. Viva o Brasil!", declarou Caiado em suas redes sociais.
"Em uma manifestação pacífica e democrática o povo foi às ruas para ouvir e apoiar o presidente Jair Bolsonaro. Um domingo que ficará para história! Muito obrigado pela recepção, Michelle Bolsonaro e todos que nos acompanharam nesta linda manifestação democrática da direita brasileira", completou o governador de Goiás.
Reprodução: Instagram
Importante lembrar que o ato ocorre em meio a investigações que ameaçam Bolsonaro, que está inelegível, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Operação Tempus Veritatis foi deflagrada pela Polícia Federal quatro dias antes da convocação e investiga organização criminosa que atuou na tentativa de efetuar um golpe de Estado.
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Bolsonaro sobe em trio elétrico com a bandeira de Israel
Reprodução
O ex-presidente Bolsonaro subiu ao trio na manifestação que convocou para a Avenida Paulista exibindo a bandeira de Israel. A exibição da bandeira israelense durante o ato pró-Bolsonaro aconteceu em um contexto de tensão entre Brasil e Israel. Essa tensão foi provocada após uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na qual ele comparou a situação na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Essa declaração gerou controvérsia e contribuiu para a atmosfera tensa entre os dois países.
Após críticas de diversas autoridades israelenses, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o presidente Lula foi declarado persona non grata no país até que se retrate pelas declarações.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), cerca de 750 mil pessoas, participaram do ato convocado pelo ex-presidente neste este domingo, na Avenida Paulista. Nas estimativas do órgão, o número leva em conta o público reunido na avenida, de 600 mil, e também nas ruas adjacentes, onde se aglomeraram 150 mil pessoas.
