ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes (União), se posicionou sobre a fala do procurador-geral Deosdete da Cruz Junior, que no início da semana defendeu que as conversas entre advogados e clientes presos sejam gravadas. O chefe do Executivo Estadudal, classificou como “desproporcional” a reação da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT), e afrima que a entidade exagerou, uma vez que o chefe do Ministério Público não ofende a advocacia em si.
No início da semana, Deosdete defendeu que as conversas entre advogados e clientes presos sejam gravadas. Para o gestor estadual, a entidade exagerou, uma vez que o chefe do Ministério Público não ofende a advocacia em si.
Acesse nosso canal de notícias no WhatsApp pelo link: FTN BRASIL
“Eu achei um pouco desproporcional a reação deles. Respeito as opiniões, entretanto, advogados comentem sim crimes, juízes comentem crimes, engenheiros comente crimes, políticos comentem crimes. A advocacia como um todo não foi atacada. O que eu vi claramente foi o procurador-geral dizer e que alguns advogados trabalham como pombo correio para levar informações de dentro da cadeia para faccionados que eles representam”, defendeu Mendes.
Ele ainda vai mais além e cita como exemplo a Operação Fair Play, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil, onde um advogado é suspeito de ser laranja de um criminoso de alta periculosidade.
“Hoje mesmo temos uma Operação em que um advogado estava sendo usado como laranjas. Eu tenho certeza que a OAB defende os bons advogados, tenho certeza que o Conselho de Medicina defende os bons médicos. Agora, os maus médicos precisam ser púnicos, assim como os maus engenheiros, os maus políticos, qualquer cidadão que comete um crime ele é e deve ser tratado como criminoso”, completou.
Acesse nosso canal de notícias no WhatsApp pelo link: FTN BRASIL
O governador reitera que a discussão levantada por Deosdete não foi sobre a classe, mas sim sobre pessoas com o objetivo de projeto a sociedade como um todo. “Portanto, eu achei muito desproporcional. Nós podemos sim falar de pessoas e não de uma classe, e não vi ele falar que a classe comete crimes, mas sim pessoas, e já temos centenas de advogados que já cometeram crimes Brasil a fora”, finalizou.