PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Em meio a crise ambiental, os servidores federais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Mato Grosso do Sul aderiram ao movimento de greve nacional, nesta segunda-feira (1). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Sintsef-MS) a paralisação não vai influenciar nos trabalhos de combate aos incêndios no Pantanal sul-mato-grossense e medidas foram tomadas para garantir que as atividades essenciais, como a prevenção e o combate a incêndios, continuem sendo realizadas, minimizando os impactos negativos da greve sobre a preservação do bioma.
De acordo com o Vicente Lima, um dos diretores do Sintsep/MS, as contratações de brigadistas para atuar no Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) são temporárias, aderindo a greve apenas os servidores efetivos.
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"Ao todo a gente ainda não tem certeza de quantos servidores, mas a princípio a gente tem um contato aqui de cerca de dez servidores aqui, de um total de 60, então dá quase 20%. Os brigadistas são contratados temporariamente, ele não é servidor público efetivo nessa greve aqui, ela é mais o servidor público efetivo", destaca Vicente.
Em todo país, servidores de 24 estados e do Distrito Federal aderiram ao movimento, que pleiteia a valorização salarial e reestruturação de carreira, com a diminuição das diferenças nos vencimentos das carreiras de nível médio e superior.
Conforme a Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema), além do Ibama, estão em greve os trabalhadores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, do Serviço Florestal Brasileiro e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
