ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Durante votação da regularização da Reforma Tributária na noite desta quarta-feira (10), na Câmara Federal, a orientação do deputado federal Coronel Assis (União-MT) orientou o voto do bloco União para retirar armas e munições do rol dos produtos que vão incidir o imposto seletivo, que ficou conhecido como o “imposto do pecado”.
Por 316 votos “não” a 155 “sim”, foi rejeitada a emenda apresentada pelo PSOL ao Projeto de Lei Complementar 68/24, que regulamenta a reforma tributária.
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“Mais uma vez, a esquerda tenta criar narrativas aqui para tentar justificar o injustificável. Arma e munição são um perigo na mão de vagabundo, de criminoso, que é o que eles defendem aqui. O cidadão de bem tem que ter o direito de poder de se defender, de defender sua família, de defender a sua propriedade”, defendeu o deputado Coronel Assis que é vice-líder do bloco União formado pelo União Brasil, PP, Federação PSDB, Cidadania, PDT, Avante, Solidariedade e PRD.
A partir de 2027, quando deixará de existir o IPI (imposto sobre produtos industrializados), a carga tributária sobre armas será a alíquota do imposto seletivo. Desde o ano passado (2023), a alíquota do IPI sobre armas está em 55%. Já a alíquota do imposto seletivo será de 26%.