PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
O empresário Idirley Alves Pacheco, que se entregou à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nesta segunda-feira (14), negou que o assassinato do ex-jogador da Seleção Mato-grossense de Vôlei, Everton Pereira Fagundes da Conceição, de 46 anos, tenha tido motivação passional.
Segundo o delegado Caio Albuquerque, o suspeito alegou que o disparo foi acidental e sugeriu que o crime estaria relacionado a uma tentativa de extorsão, sem esclarecer quem estaria por trás da suposta ameaça.
Apesar da versão apresentada, a principal linha de investigação da DHPP indica que o crime tenha sido passional.
Everton teria se envolvido com a ex-esposa de Idirley, com quem o suspeito está separado há cerca de seis meses.
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“A gente vai verificar se há alguma plausibilidade nesse argumento, ou se é apenas mais uma tentativa de se defender”, explicou o delegado Caio Albuquerque, responsável pelo caso.
O crime ocorreu na noite de quinta-feira (10), no bairro Residencial Paiaguás, em Cuiabá. Conforme as investigações, Idirley atraiu a vítima com o pretexto de ajudá-lo a guardar uma caminhonete. A ex-companheira do empresário, que dirigia um segundo veículo, também estava no local.
Segundo o delegado Rogério Gomes, que atendeu o caso, Everton foi rendido sob ameaça de arma de fogo, forçado a dirigir e executado com pelo menos quatro tiros - um deles na nuca. A polícia trabalha com a hipótese de premeditação.
A ex-esposa do suspeito, que já havia solicitado uma medida protetiva contra Idirley, será ouvida novamente. A polícia investiga se ela foi vítima de violência doméstica, o que pode reforçar o crime como de natureza passional.
A Polícia Civil segue realizando diligências para esclarecer as circunstâncias do crime.