MARIAH AQUINO
DO METRÓPOLES
Veículos da mídia venezuelana começaram a informar na tarde deste domingo (8/9) que as forças policiais do país teriam desmobilizado o cerco ao redor da embaixada argentina. O movimento fez crescer a tensão entre os dois países e também com o Brasil, que atualmente representa a diplomacia da Argentina em Caracas depois de o embaixador ter sido expulso.
Agentes encapuzados estavam desde a última sexta (6/9) ao redor da representação argentina em Caracas. O Ministério das Relações Exteriores brasileiro informou que seis opositores ao regime do presidente Nicolás Maduro estavam abrigados no local.
O fornecimento de energia também foi normalizado na embaixada. Maduro revogou a autorização para que o Brasil custodiasse a representação diplomática, mas o Itamaraty afirmou que só deixaria a posição quando um novo país fosse designado.
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O candidato de oposição, Edmundo González, deixou o país e foi para a Espanha, onde solicitou asilo político. Após disputar as últimas eleições presidenciais contra Maduro, ele era alvo de mandado de prisão por supostos “crimes eleitorais”.
Neste domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com a secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), Maria Laura da Rocha, no Palácio do Alvorada, para discutir a tensão na Venezuela. Ela representa a pasta enquanto o ministro Mauro Vieira cumpre agenda no Oriente Médio.
A Presidência informou que o encontro também foi para discutir a participação do Brasil na Assembleia Geral das Nações Unidas, a ONU.