MADU TOLEDO
DO METRÓPOLES
James Cutfield, capitão do superiate Bayesian, que naufragou no porto de Porticello, em Palermo, na Itália, na última segunda-feira (19/8), está sob investigação por acusações de homicídio culposo – quando não há intenção de matar ou se assume o risco de causar uma morte – e naufrágio.
No total, sete pessoas moreram, entre elas, o bilionário Mike Lynch e sua filha, Hannah Lynch.
Na ocasião, o barco, de 56 metros, que transportava 22 pessoas, foi atingido por uma tempestade associada a ventos fortes.
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Para os promotores italianos que investigam o incidente, o foco será se o comandante e a tripulação tomaram todas as medidas de segurança necessárias para evitar a tragédia.
Capitão interrogado pela segunda vez
No domingo (25/8), James Cutfield foi interrogado pela segunda vez. Na conclusão do interrogatório, os investigadores pediram que ele nomeasse um advogado.
Outros membros da tripulação do superiate também podem enfrentar mais interrogatórios pelos promotores nos próximos dias.
O Bayesian afundou em 60 segundos. O gabinete da acusação tem examinado vídeos e fotografias tiradas por moradores na noite da tempestade e imagens de câmeras de segurança. Nos últimos dias, a guarda costeira visitou todas as casas particulares e locais públicos com câmeras.
Os investigadores suspeitam que a tripulação pode ter subestimado a gravidade da tempestade e deixado uma escotilha aberta no navio. Esse descuido, agravado pelas ondas quebrando no mar, teria feito com que o barco entrasse em água e afundasse rapidamente.
Além do bilionário Mike Lynch e sua filha, Hannah Lynch, as vítimas do incidente foram o chef do iate, Recaldo Thomas, o presidente do banco Morgan Stanley International, Jonathan Bloomer, sua esposa Judy, e o advogado de Clifford Chance, Chris Morvillo, e sua esposa Neda.