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Internacional Segunda-feira, 12 de Agosto de 2024, 17:34 - A | A

12 de Agosto de 2024, 17h:34 A- A+

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Departamento de Estado dos EUA nega ter oferecido anistia a Maduro

Jornal Wall Street Journal afirmou que Estados Unidos tentavam negociar saída do presidente venezuelano do poder

JENNIFER HANSLER
DA CNN

O Departamento de Estado dos Estados Unidos negou ter oferecido anistia ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. “Isso não é verdade. Não fizemos nenhuma oferta de anistia a Maduro ou a outros desde esta eleição”, disse o vice-porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel, nesta segunda-feira (12).

O vice-porta-voz do Departamento de Estado reiterou ainda que “os Estados Unidos estão considerando várias opções para pressionar Maduro para que a Venezuela regresse ao caminho democrático”, mas sublinhou que esta é uma responsabilidade do presidente venezuelano e das autoridades eleitorais, que devem “ter clareza sobre os resultados eleitorais”.

Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA disse à CNN no domingo (11) que estão em contato com aliados regionais e internacionais para “encontrar uma solução para este impasse eleitoral”.

Nas últimas semanas, o governo brasileiro se ofereceu como mediador no conflito pós-eleitoral na Venezuela.

Juntamente com os governos da Colômbia e do México, emitiram uma declaração conjunta na qual afirmaram “absoluto respeito pela soberania da vontade do povo da Venezuela” e exigiram progressos rápidos para conhecer os dados discriminados por estação de voto.

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No fim de semana, o chanceler da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, anunciou que esta semana poderá haver um encontro virtual entre Maduro, Gustavo Petro, Lula da Silva e Andrés Manuel López Obrador.

Durante a conferência de imprensa, Patel ainda disse que o governo dos EUA rejeita o aumento da violência na Venezuela, as detenções em massa e a repressão dos venezuelanos, incluindo membros da oposição.

Segundo a organização não governamental venezuelana Foro Penal, pelo menos 1.300 pessoas foram detidas na Venezuela desde que eclodiram os protestos, depois de o Conselho Nacional Eleitoral ter declarado Maduro o vencedor das eleições presidenciais sem ter apresentado os resultados eleitorais.

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, informou que 25 pessoas morreram em consequência dos protestos registados desde 28 de julho.

 

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