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Geral / CÂNCER COLORRETAL

Cantora e apresentadora Preta Gil morre aos 50 anos após batalha contra o câncer

Filha de Gilberto Gil faleceu na noite deste domingo (20) nos Estados Unidos, vítima de complicações decorrentes de câncer colorretal

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Morre neste domingo (20), aos 50 anos, a cantora e apresentadora Preta Maria Gadelha Gil Moreira, conhecida artisticamente como Preta Gil, nos Estados Unidos, onde se submetia a um tratamento experimental contra o câncer que enfrentava desde janeiro de 2023.

Diagnosticada inicialmente com câncer colorretal, a artista passou por cirurgia radical no Brasil, alcançando momentos de remissão. Em agosto de 2024, contudo, exames detectaram metástases — incluindo linfonodos, ureter e peritônio — e o câncer retornou, exigindo novas cirurgias, quimioterapia e ida aos EUA para tratamentos inovadores.

Preta Gil teve piora significativa desde o dia 16 de julho. Após uma sessão de quimioterapia, sua condição se agravou e ela faleceu em casa neste domingo.

Preta era filha do ex-Ministro da Cultura Gilberto Gil e Sandra Gadelha, e deixa seu filho Francisco (Fran), de 30 anos, e sua neta, Sol de Maria 

Trajetória e legado de Preta Gil

Início da carreira e sucesso musical: Formada em publicidade, migrou para o audiovisual antes de lançar em 2003 o disco Prêt-à Porter, que causou polêmica ao trazer imagens ousadas, mas a consagrou com hits como “Sinais de Fogo”, “Perigosa” e “Andaraí” 

- Televisão e carnaval: apresentou programas como Vai e Vem (GNT) e teve espaço no The Voice Brasil e no Fantástico. Também fundou o famoso “Bloco da Preta”, que se tornou destaque no Carnaval carioca.

-Ativismo e visibilidade: Preta era referência no combate ao racismo, gordofobia e homofobia, assumidamente bissexual e uma voz ativa na luta por direitos da comunidade LGBTQIA+.

Batalha contra o câncer

Em janeiro de 2023, após emergências em casa no Rio de Janeiro, Preta Gil foi diagnosticada com adenocarcinoma colorretal, passando por tratamento intenso, radioterapia, cirurgias e internações críticas — incluindo UTI por sepse, pneumonia e pancreatite 

Após cirurgia extensiva em agosto de 2023, removendo ovários, útero, apêndice e parte intestinal, teve breve remissão, mas foi surpreendida por metástases em 2024, reiniciando tratamento e submetendo-se a nova cirurgia com ileostomia permanente 

A busca por tratamentos experimentais nos Estados Unidos simbolizou sua esperança, mas infelizmente não foi suficiente para conter o avanço da doença.

A notícia sobre a morte foi confirmada pela assessoria, e desde então, amigos, fãs e familiares vêm prestando homenagens nas redes sociais. 

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