ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
A Força Nacional do SUS (FN-SUS) completou esta semana 2.113 atendimentos médicos aos repatriados brasileiros do Líbano. Com o objetivo de garantir a prestação de assistência à saúde de maneira humanitária e eficiente, a operação conta com uma equipe de 13 profissionais que prestam atendimento com foco em emergências, avaliação médica e os Primeiros Cuidados Psicológicos (PCP). Nesta terça-feira (05), chegou à base aérea de Guarulhos (SP) o décimo voo vindo do país árabe, com 213 passageiros, incluindo 6 crianças de colo, além de 4 pets.
Do total de atendimentos, a FN-SUS realizou 430 assistenciais e 1.683 psicossociais desde o dia 6 de outubro, quando desembarcaram no Brasil os primeiros passageiros. “A Força Nacional do SUS está preparada para realizar uma resposta eficiente e humanitária à situação dos repatriados, levando assistência em saúde e psicossocial, com foco na preservação da dignidade humana e no respeito aos direitos dos migrantes”, afirma Renato Santos, enfermeiro e coordenador da missão.
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No desembarque em pista, a Força Nacional presta a assistência em uma tenda, com espaços de divisões para atendimento psicossocial, acolhimento, cuidados médicos, espaço para brinquedoteca e local de oração, considerando os aspectos culturais e religiosos. Nesse último voo, as equipes fizeram 361 atendimentos, sendo 60 assistenciais e 301 psicossociais.
Força Nacional do SUS
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde é um programa do Ministério da Saúde com foco em medidas de prevenção, assistência e repressão durante situações epidemiológicas, de desastres ou de desassistência à população, quando for esgotada a capacidade de resposta do estado ou município.
A FN-SUS contribui com o território afetado, levando orientações técnicas, ações de busca ativa e monitoramento de pacientes, atendimentos, liberação de medicamentos e apoio na reconstrução da rede de atenção à saúde local, dependendo do nível de resposta que a situação exija.
Sobre a operação
A Operação Raízes do Cedro foi determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a partir do acirramento do confronto entre Israel e o grupo Hezbollah, que atua no Líbano. A logística de repatriação envolve o uso de aeronaves e de servidores da Força Aérea Brasileira e um intenso trabalho de articulação do Itamaraty.