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Geral / UMA VÍTIMA FATAL

Empresa de balonismo envolvida em tragédia em SP já havia causado acidente em 2022

Piloto do balão que caiu em Capela do Alto não tinha licença para voar; empresa atuava com novo CNPJ após interdição por irregularidades

PAULA VALERIA
DA REDAÇÃO

A empresa responsável pelo balão que caiu na manhã do último domingo (15), em Capela do Alto, no interior de São Paulo — acidente que causou a morte de uma mulher de 26 anos e deixou outros passageiros feridos — já havia protagonizado outro episódio semelhante em 2022.

Na ocasião, em maio de 2022, um balão da mesma empresa caiu nas margens da rodovia Castello Branco, entre Porto Feliz e Boituva. Nove pessoas ficaram feridas.

Segundo a Polícia Civil, o voo deveria ter sido cancelado devido às condições climáticas adversas, uma vez que havia alerta da Defesa Civil sobre ventos fortes. Ainda assim, a decolagem foi realizada, e o piloto precisou fazer um pouso forçado. Três vítimas foram encontradas a cerca de um quilômetro do local onde o cesto caiu.

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Após investigação, a empresa foi indiciada por lesão corporal e por expor vidas ao perigo. O caso foi encaminhado à Justiça em 2023.

A Prefeitura de Boituva informou que a empresa já havia sido interditada por irregularidades, mas continuou operando sob um novo CNPJ. Já a Confederação Brasileira de Balonismo (CBB) declarou que o balão envolvido no acidente mais recente não possuía a documentação necessária e que o piloto não tinha licença válida para realizar o voo.

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