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04 de Março de 2024, 17h:21 A- A+

Geral / SOFRIA EM SILÊNCIO

Adolescente que esfaqueou colegas em escola no Distrito Federal era alvo de bullying

O ataque resultou em, pelo menos, cinco pessoas feridas, na manhã desta segunda-feira (4/3), no Centro de Educacional São José

FRANCISCO DUTRA
DO METRÓPOLIS

O estudante de 15 anos autor do ataque a faca contra colegas de sala no Centro de Educacional São José, em São Sebastião, disse em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que era constantemente alvo de bullying, segundo a defesa do jovem. O ataque resultou em, pelo menos, cinco pessoas feridas, na manhã desta segunda-feira (4/3).

Logo após desferir as facadas, o adolescente foi apreendido e encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), na Asa Norte. Segundo o advogado de defesa do garoto, Marcos Akaoni, o estudante sofria, em silêncio, violência psicológica por parte de outros estudantes, sem nunca mencionar a situação para a família nem à a própria direção da escola.

“Foi declarado pelo menor, a motivação, tendo em vista o bullying que ele vinha sofrendo, há aproximadamente um ano, que gerou toda essa revolta e ocasionou nessa tragédia”, detalhou o advogado. O bullying, neste caso, atingiria o jovem de diversas formas. “Desde a aparência física até questões psicológicas. Xingamentos”, detalhou.

 

De acordo com o advogado, haveria mais casos de bullying no colégio, envolvendo outros alunos.

“Nós queremos apoio do Governo do Distrito Federal para que tenha atenção aos alunos. Não basta apenas punição. Para o que ele fez hoje aqui, ele vai ter a justa retribuição. Mas as autoridades precisam se atentar que nossas crianças estão doentes. Acima de tudo é uma política pública que o governo precisa cuidar”, completou.

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Segundo a defesa, as pessoas feridas não seriam os responsáveis pelo bullying. Foram vítimas aleatórias. De acordo com Akaoni, o adolescente de 15 anos seria um jovem retraído, sem histórico de atos infracionais. Nunca brigou no colégio. Em depoimento na DCA, o adolescente pediu acompanhamento psicológico.

 

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