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Geral Segunda-feira, 03 de Junho de 2024, 16:40 - A | A

03 de Junho de 2024, 16h:40 A- A+

Geral / HUMANIZAÇÃO

Ação da Penitenciária de Regime Fechado na Gameleira transforma vida de interno com dificuldade de locomoção

Ações desenvolvidas na Penitenciária de Regime Fechado da Gameleira I, em Campo Grande, revelam o foco também no tratamento penal adequado

DA REDAÇÃO

Frequentemente associada à rígida rotina de disciplina, ações desenvolvidas na Penitenciária de Regime Fechado da Gameleira I revelam o foco também no tratamento penal adequado. Uma história recente de um interno, com dificuldades de locomoção por ter apenas uma perna, destaca a dedicação da direção e equipe de servidores em proporcionar dignidade e humanização da pena.

Em 2012, um acidente de moto mudou radicalmente a vida de um soldador, agora interno da Gameleira I. Ele perdeu uma perna no incidente e, apesar de ter conseguido uma prótese, enfrentou dificuldades para mantê-la devido ao alto custo das manutenções. Acabou sendo preso por tráfico antes de conseguir realizar os reparos necessários.

Dentro da penitenciária, o interno encontrou uma nova oportunidade de exercer sua profissão de soldador, trabalhando no setor de manutenção da unidade. Sua história sensibilizou o diretor do presídio, Raul Augusto Aparecido Sá Ramalho, que buscou parcerias para viabilizar a manutenção da prótese.

Graças à colaboração com a Franco Ortopedia, dirigida por Carlos Franco, foi possível reconstituir a prótese com a substituição de peças articuladas, retíficas e pinos do conjunto integrado do joelho.

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“Essa ação humanitária exemplifica o comprometimento da Penitenciária da Gameleira I com um tratamento penal digno, mesmo dentro das restrições de um regime fechado. A iniciativa demonstra que, apesar da necessidade de manter rigor disciplinar, há espaço para a empatia e a reabilitação, desmitificando a visão de opressão que muitas vezes é associada ao sistema prisional”, destaca o diretor da penitenciária, reforçando que “a dignidade e a esperança podem ser cultivadas em qualquer ambiente”.

A entrega da prótese reconstruída aconteceu em um ato simbólico no auditório da penitenciária, com a presença da promotora de justiça Jískia Sandri Trentin e sua equipe, que estavam na unidade para realizar as inspeções de praxe, além das policiais penais doo Setor Psicossocial Sonia Nascimento da Silva e Maruscka Lozano de Souza, e o chefe de segurança Denys Batista.

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