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Kim Kardashian chega a tribunal em Paris para depor sobre roubo de joias

Estrela do reality TV depõe no julgamento de assaltantes que a roubaram duas joias durante a Semana da Moda de Paris de 2016

JOSEPH ATAMAN
DA CNN

Kim Kardashian chegou a um tribunal de Paris nesta terça-feira (13) para testemunhar no julgamento dos assaltantes acusados de amarrá-la e roubá-la sob a mira de uma arma há quase nove anos.

A bilionária estrela de reality TV irá detalhar como, durante a Semana da Moda de Paris de 2016, foi roubada em quase US$ 10 milhões (cerca de R$ 56 milhões) em dinheiro e joias, incluindo um anel de noivado de US$ 4 milhões (cerca de R$ 27 milhões) — presente de seu então noivo e agora ex-marido Kanye West — que nunca foi recuperado.

Kardashian chegou ao tribunal com sua mãe, Kris Jenner, usando um colar incrustado de diamantes — uma aparente referência às joias que lhe foram tiradas na noite do roubo.

“Olá, sou Kim Kardashian e quero agradecer a todos — especialmente às autoridades francesas — por me permitirem comparecer diante (de vocês) e contar a minha verdade”, disse ela, começando seu depoimento.

Os réus — nove homens e uma mulher com idades entre 35 e 78 anos — enfrentam acusações que incluem roubo à mão armada, sequestro e conspiração. Oito deles negam envolvimento, enquanto dois admitiram delitos menores. Vários são reincidentes, e grande parte do início do julgamento — que começou em 28 de abril — concentrou-se em seus atos criminosos anteriores.

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Na manhã de terça-feira, uma amiga de infância de Kardashian — uma testemunha-chave no julgamento — contou ao tribunal de Paris como a estrela do reality TV implorou aos assaltantes para “levar tudo” e deixá-la viver. Simone Harouche, que conhece Kardashian desde os 12 anos, foi contratada como sua estilista em Paris em outubro de 2016 e estava hospedada na suíte do hotel durante o assalto.

Por meio de um intérprete, Harouche disse ao tribunal que tinha ido dormir em um quarto no andar abaixo do de Kardashian e foi acordada pelos sons do ataque. “Eu a conheço muito bem. Conheço seus sons, seus maneirismos”, disse Harouche. “Então quando ouvi esse som, era muito diferente. Me acordou do sono — porque era um som que eu nunca tinha ouvido da Kim. Era terror.”

Harouche disse que ouviu sua amiga implorando aos assaltantes, dizendo: “Tenho bebês e preciso viver. Levem tudo”. Temendo que os assaltantes tentassem entrar em seu quarto em seguida, Harouche se trancou no banheiro e enviou mensagens para a irmã de Kardashian, Kourtney, e seu guarda-costas, Pascal Duvier.

Duvier testemunhou na semana passada que encontrou Kardashian “chorando histericamente” quando chegou ao hotel. Depois que os assaltantes partiram, Harouche descreveu como Kardashian, tendo claramente “sofrido um trauma grave”, estava frenética e aterrorizada com a possibilidade de os homens logo retornarem.

“Eu a ouvi descendo as escadas pulando. Ela entrou no meu quarto e tinha fita em volta dos pés”, disse Harouche. “Ela estava apenas gritando e continuava dizendo: ‘Precisamos sair daqui. O que faremos se eles voltarem? Podemos precisar pular pela janela’.”

A noite “mudou sua vida para sempre”, disse Harouche. “Eu a vi em luto, durante um divórcio, nos piores momentos. Nunca a vi assim.” Após a experiência, Harouche disse que não queria mais se expor ao risco de trabalhar com celebridades. “Mudei de profissão e agora faço design de interiores”, acrescentou.

Apelidados de “Assaltantes Avós”, dos 12 suspeitos originais, um faleceu desde então, e outro réu que tem Alzheimer foi considerado inapto para ser julgado. Se condenados, alguns dos réus restantes podem enfrentar até 30 anos de prisão. O julgamento foi adiado por anos, em parte devido a casos importantes como os relacionados aos ataques terroristas de Paris em 2015.

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