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Destaque / DADOS DO MAPBIOMAS

Mato Grosso reduz 43% do desmatamento em 2024 e lidera ações de fiscalização na Amazônia

Segundo relatório elaborado por organização ambiental, a área desmatada reduziu para 92.554 hectares em 2024

DA REDAÇÃO

Mato Grosso reduziu 43% da área desmatada no Estado no ano de 2024, em comparação com o ano anterior, segundo o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil (RAD) do Mapbiomas, divulgado nesta quinta-feira (15.4).

De acordo com o relatório, a área desmatada reduziu para 92.554 hectares em 2024. Em 2023, eram 162.668 hectares.

Entre os estados da Amazônia Legal, Mato Grosso lidera com o maior percentual de ações de fiscalização e autorização para desmate legal, com uma média de 87% nos últimos 4 anos, bem acima da média nacional que foi de 54%.

Para o secretário adjunto Executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Alex Marega, o resultado é fruto da integração entre os órgãos de controle estaduais e federais, além do monitoramento contínuo e planejamento de operações.

"O combate aos crimes ambientais feito por meio dos órgãos ambientais, forças de segurança e Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal envolve monitoramento de satélite e fiscalização contínua e efetiva dando prioridade aos municípios que mais desmatam. As ações integradas com os órgãos federais também é uma estratégia importante no combate aos crimes ambientais”, afirmou.

A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, enfatizou que os dados mostram que Mato Grosso, ao mesmo tempo, reduz o desmatamento e aumenta a produção.

“O Estado ocupa uma posição de destaque. O que hoje se traduz em números reconhecidos nacionalmente, tanto no que diz respeito à redução do desmatamento quanto ao aumento da produção, é resultado das metas e objetivos estabelecidos pelo Estado de Mato Grosso por meio da Estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI). O que antes seguiam em lados opostos, atualmente caminham lado a lado”, enfatizou a secretária.

O PCI é um plano estratégico para fomentar a produção sustentável com equilíbrio socioambiental por meio de um instituto de mesmo nome, sem fins lucrativos, com representantes do Governo de Mato Grosso, setor produtivo, organização civil e iniciativa privada.

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