PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
A perícia feita pela Polícia Federal no pen drive apreendido no banheiro da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília, foi concluída e indicou que o conteúdo do dispositivo não possui relevância para as investigações em andamento.
A análise preliminar foi realizada após a busca e apreensão realizada na última sexta-feira (18), conforme confirmaram fontes próximas à apuração.
O pen drive foi apreendido pela Polícia Federal em uma operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que investiga supostos ataques à Justiça e à democracia atribuídos a Bolsonaro e ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Após a apreensão, o aparelho foi enviado para análise em laboratório especializado da corporação.
ACOMPANHE: Tenha notícias exclusivas no WhatsApp acessando o link: (clique aqui)
SIGA: Seja nosso seguidor no Instagram e acompanhe as notícias e conteúdos (clique aqui)
SIGA: Seja nosso seguidor no X antigo Twiter tenha acesso as notícias e conteúdos (clique aqui)
Questionado sobre o dispositivo, Bolsonaro declarou na última sexta-feira que nunca o havia aberto. “Uma pessoa pediu para ir ao banheiro, eu apontei, e ela voltou com um pen drive na mão. Nunca mexi nisso. Não tenho nem laptop em casa para usar isso aí”, afirmou o ex-presidente.
Além do pen drive, a operação apreendeu R$ 8 mil, US$ 14 mil e uma petição contra o ministro Alexandre de Moraes, protocolada nos Estados Unidos pela plataforma Rumble, que conta com apoio do Trump Media & Technology Group, vinculado ao ex-presidente Donald Trump.
O conteúdo do pen drive era considerado inicialmente como possível prova relevante para o inquérito que apura crimes contra o Estado Democrático de Direito. No entanto, com a conclusão da perícia, os investigadores entenderam que o material não contribui para o andamento das investigações.