PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Insatisfeitos com as condições atuais e busca melhores condições de trabalho e remuneração comparável a outras agências do setor público, os servidores do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) decidiram iniciar uma greve em 18 estados brasileiros, a partir desta segunda-feira (24), reivindicando reestruturação de carreira e aumento salarial equiparado ao dos servidores da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
Em algumas unidades da federação, como Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins, Goiás e Pará, os funcionários do Ibama já estão em greve. Nos demais estados, a paralisação está programada para começar no dia 1º de julho.,
Os trabalhadores envolvidos são do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Serviço Florestal Brasileiro e MMA. A greve surge após seis meses de negociações infrutíferas com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
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Reestruturação de carreira
Os servidores do Ibama estão reivindicando uma reestruturação de carreira e um aumento salarial significativo. A equiparação salarial com os funcionários da Agência Nacional de Águas (ANA) significaria um aumento de mais de 70%. Atualmente , a remuneração inicial dos servidores do Ibama é de R$ 8.817,72, e eles pleiteiam que seja aumentada para R$ 15.058,12.
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) propôs um reajuste salarial de 19 a 30% para os servidores do Ibama, durante as negociações com representantes do governo. Essas discussões têm ocorrido desde o início do ano, e em maio, as categorias que atuam em entidades públicas do meio ambiente apresentaram suas propostas ao MGI, que incluem não apenas aumento salarial, mas também reestruturação de carreira.