PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na manhã da quarta-feira (30), a Polícia Federal deflagrou uma operação que resultou na prisão de duas pessoas envolvidas no comando de uma organização criminosa dedicada ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, às margens do Rio Uraricoera. Além dos mandados de prisão, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em imóveis situados nos municípios de Boa Vista e em Alto Alegre (RR), bem como o sequestro de bens móveis, imóveis e valores.
As investigações indicaram que a organização criminosa possivelmente utilizava mercenários armados para proteger suas operações. Essa revelação destaca não apenas a estrutura organizada do grupo, mas também a periculosidade de suas atividades.
A operação da Polícia Federal contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami trouxe à tona detalhes alarmantes sobre as práticas e impactos dessa atividade criminosa. Durante a ação, a polícia encontrou um carregamento significativo de suprimentos e equipamentos que estavam destinados ao garimpo ilegal. Isso resultou na prisão em flagrante da responsável pelo imóvel onde os materiais estavam armazenados.
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Impactos Socioambientais
A atuação do grupo causou danos socioambientais expressivos, com uma estimativa de mais de R$ 295 milhões em prejuízos. Além disso, a extração ilegal de aproximadamente 229 kg de ouro foi identificada, com um valor total estimado de R$ 68.926.710,00.
Durante a ação, foram encontrados um carregamento de suprimentos e equipamentos destinados ao garimpo que resultou na prisão em flagrante da responsável pelo imóvel.
Os investigados responderão pelos possíveis crimes de usurpação de bens da União, extração ilegal de recursos minerais, organização criminosa, lavagem de dinheiro, porte e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e crimes contra a fauna.