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Polícia Terça-feira, 02 de Julho de 2024, 17:00 - A | A

02 de Julho de 2024, 17h:00 A- A+

Polícia / OPERAÇÃO TERRA FÉRTIL

PF deflagra operação em sete estados contra organização criminosa atuante no tráfico internacional de drogas

Nove mandados de prisão preventiva e 80 mandados de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, foram cumpridos nos estados de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina, da Bahia e de Goiás

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Na manhã desta terça-feira (2), a Polícia Federal deflagrou, nos estados de Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Bahia e Goiás a Operação Terra Fértil, que tem por objetivo promover a descapitalização patrimonial e a desarticulação de uma organização criminosa atuante no tráfico internacional de drogas.

No total de 280 policiais federais estão nas ruas em cumprimento de nove mandados de prisão preventiva e 80 mandados de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, como sequestro de bens e bloqueio de contas, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal da Comarca de Belo Horizonte, nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Bahia e Goiás. 

De acordo com a PF, as  investigações "revelaram uma complexa engrenagem montada pelo grupo criminoso e a grande quantidade de indivíduos interconectados, alguns deles com envolvimento com conhecida facção criminosa".

Essa operação contra um narcotraficante internacional e suas associações físicas e jurídicas revela a complexidade e a sofisticação das redes criminosas envolvidas no tráfico internacional de drogas. Os delitos cometidos por essa rede incluem não apenas o tráfico de drogas, mas também a ocultação e dissimulação do patrimônio obtido de maneira ilícita.

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O homem já fora investigado em outras ocasiões pela PF e há suspeitas de que ele enviava cocaína para países das Américas do Sul e Central, com destaque para remessas a violentos Cartéis Mexicanos.

Durante as investigações, foi identificado que os envolvidos criavam empresas de fachada, sem vínculo de empregados no sistema CAGED, e adquiriam por meio dessas empresas imóveis e veículos de luxo para terceiras pessoas, assim como movimentavam grande quantia de valores, incompatíveis com seu capital social.

Os sócios das empresas geralmente não possuíam vínculos empregatícios a anos, alguns até receberam auxílio emergencial.

A PF também constatou que algumas das pessoas jurídicas efetuavam transações com empresas no ramo de criptomoedas e de atividades que não tinham relação com o ramo de negócio, o que leva a crer que os investimentos estivessem sendo usados para mascarar a origem ilícita dos valores.

Estima-se que o montante dos valores ilegalmente movimentados pela organização criminosa atinge a quantia de mais de R$ 5 bilhões de reais no período de pouco mais de 5 anos.

Álbum de fotos

Reprodução: PF

Reprodução: PF

Reprodução: PF

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