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Polícia Domingo, 04 de Maio de 2025, 08:00 - A | A

04 de Maio de 2025, 08h:00 A- A+

Polícia / "FAKE MONSTER"

Operação da Polícia Civil do RJ desarticula plano de ataque no show de Lady Gaga e mira suspeito em Mato Grosso

Ação conjunta da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Ministério da Justiça desmonta grupo que recrutava menores e planejava ataques contra crianças, adolescentes e população LGBTQIA+ durante show em Copacabana (RJ)

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

Na noite de sábado (3), uma operação conjunta da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Ministério da Justiça abortou, um plano de ataques com explosivos improvisados e coquetéis molotov contra o público do show de Lady Gaga em Copacabana — evento que reuniu 2,1 milhões de pessoas, segundo a Prefeitura do Rio. Entre os alvos estava um suspeito em Campo Novo do Parecis (MT), onde agentes cumpriram mandados de busca e apreensão desde esta manhã.

A operação batizada de “Fake Monster” foi deflagrada após investigação da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil do Rio, com base em relatório técnico da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp-MJSP). As apurações revelaram um grupo que propagava discurso de ódio nas redes sociais e recrutava participantes, inclusive menores de idade, para executar atentados com o objetivo de ganhar notoriedade virtual.

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Resultado da operação Fake Monster

A operação cumpriu 15 mandados contra nove suspeitos em Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso - incluindo um alvo em Campo Novo do Parecis (MT). Em Macaé, no norte fluminense, a ação desdobrou-se em busca de um homem que ameaçava matar uma criança ao vivo pela internet - ele é investigado por terrorismo e induzimento ao crime.

Durante a operação, um líder do grupo foi preso em flagrante no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma de fogo, enquanto um adolescente foi apreendido no Rio de Janeiro por armazenar material pornográfico infantil. Dispositivos eletrônicos, mídias digitais e anotações de recrutamento foram apreendidos e agora passam por perícia, fortalecendo as investigações sobre a cadeia de radicalização e incitação à violência.

Rede de radicalização virtual

Autoridades afirmam que o grupo utilizava plataformas online para disseminar teorias da conspiração, discursos de ódio e conteúdos de automutilação, pedofilia e violência extrema, criando uma espécie de “ritual de pertencimento” entre jovens vulneráveis.

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