ELISA RIBEIRO
DA REDAÇÃO
A família do advogado Renato Nery, executado em julho deste ano, instalou outdoors em Cuiabá cobrando que seja feita justiça sobre a morte dele. Quatro meses depois do homicídio os mandantes ainda não foram denunciados e nem mesmo o atirador foi preso.
Nos outdoors a família pede que "Esse crime não pode ficar impune" e cobra que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público do Estado (MPE) e a Polícia Civil façam algo para descobrir as motivações e os culpados pelo crime.
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 5 de dezembro de 2023, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na Capital. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro, quando foi atingida pelo executor, que fez diversos disparos de arma de fogo.
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Três pessoas permanecem presas e já viraram réus pelo homicídio: Antônio Gomes da Silva (o executor), Hedilerson Fialho Martins Barbosa (o suspeito de ser o intermediário) e o coronel reformado do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas (que teria financiado o crime).
O fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo, que chegou a ser preso, mas conseguiu liberdade, foi indiciado por ser o suposto mandante do crime.
A suspeita é de que o crime teria sido cometido por conflito envolvendo disputa de terra no interior de Mato Grosso.
O crime foi registrado pelas câmeras de segurança, mas ninguém chegou a ser preso.
No final de julho a Polícia Civil realizou uma operação e cumpriu três mandados de busca e apreensão em Cuiabá, Várzea Grande e Guarantã do Norte (715 km ao norte da Capital). Um dos alvos foi um sargento da Polícia Militar aposentado. Apesar da ação, nenhum andamento no caso foi registrado.