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Polícia Quinta-feira, 26 de Junho de 2025, 08:54 - A | A

26 de Junho de 2025, 08h:54 A- A+

Polícia / CRIME BÁRBARO

Acusado de matar esposa e esfaquear filha será submetido a exame de sanidade mental

Engenheiro agrônomo alegou sofrer de distúrbios mentais e ter perdido a noção da realidade durante o crime; caso está sob segredo de justiça

PAULA VALERIA
DA REDAÇÃO

O engenheiro agrônomo Daniel Bennemann Frasson, de 36 anos, passará por exame de sanidade mental após ser acusado de matar a esposa e esfaquear a filha de 7 anos. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (25) pelo juiz Fábio Petengill, em Lucas do Rio Verde. 

O magistrado autorizou a instauração do incidente de insanidade durante a audiência de custódia, após o acusado alegar sofrer de depressão, síndrome do pânico e ter tido um surto de “perda de realidade” no momento do crime. Enquanto se recupera de ferimentos auto-infligidos em uma unidade hospitalar, Daniel permanece sob escolta policial. Após receber alta, será encaminhado ao presídio Ferrugem, em Sinop.

Daniel foi preso em flagrante e responderá por feminicídio e tentativa de homicídio contra menor de 14 anos, crimes que ocorreram no contexto de violência doméstica.

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Relembre o caso

O ataque aconteceu na manhã da última terça-feira (24), no bairro Bandeirantes, em Lucas do Rio Verde. A esposa, Gleici Keli Geraldo, de 42 anos, foi encontrada morta com múltiplas perfurações.

A filha do casal, de 7 anos, esfaqueada sete vezes, foi transferida em uma UTI aérea para o Hospital São Lucas, em Cuiabá. Ela passou por cirurgia, mas os detalhes do procedimento não foram divulgados. Seu estado de saúde é grave, porém estável.

Diante da situação, a família está mobilizando a população e pedindo doações de sangue de todos os tipos para auxiliar na recuperação da criança. As doações podem ser feitas no Hemosan, anexo ao Hospital Santa Helena, na capital. Os voluntários devem informar que a doação é destinada à filha de Gleici Oliboni. Podem doar pessoas com idade entre 16 e 69 anos e peso acima de 50 kg.

O caso permanece sob investigação da Polícia Civil. A solicitação do exame psiquiátrico poderá impactar o desfecho do processo e reabre o debate jurídico e ético sobre o uso da alegação de insanidade em crimes de extrema violência.

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