FLÁVIA SAID
DO METRÓPOLES
O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) acionou o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) para garantir a “implementação imediata” do reajuste dos benefícios (auxílio-alimentação, per capita da saúde complementar e assistência pré-escolar) proposto pelo governo federal.
Em ofício enviado na segunda-feira (1º/4) à ministra Esther Dweck, servidores disseram “reconhecer” o esforço do governo federal em retirar a trava da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e corrigir benefícios em percentual superior à inflação acumulada desde o último reajuste.
Como mostrado pelo Metrópoles no início da semana, a recomposição nos auxílios segue em negociação. O governo havia proposto que os novos valores passassem a valer a partir de 1º de maio, mas o martelo ainda não foi batido.
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Agora, diante da ausência de previsão de aumento salarial, a estratégia dos servidores mudou. Sem nenhuma garantia de correção, eles começaram a demandar que o reajuste nos benefícios — único sinalizado até agora — seja aplicado já a partir de abril.
Há uma brecha que permitiria recomposição para os funcionários do Executivo federal neste ano, mas as expectativas são baixas.
Uma fonte do Ministério da Fazenda afirmou à reportagem, em caráter reservado, que é “praticamente impossível” aumento para o funcionalismo em 2024. Ainda assim, apenas em maio o governo dará resposta final sobre a possibilidade residual de reajuste, que, mesmo se ocorrer, será pequeno.
Do outro lado da mesa de negociação, entidades que representam os servidores demandam recomposição entre 7% e 10%, a depender do acordo firmado pelas categorias.
Reajuste nos auxílios
Com R$ 1 bilhão reservado no Orçamento de 2024 já para este fim, o MGI sugeriu o seguinte: