PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Desde a tarde do último sábado (27), um incêndio florestal vem atingindo a Serra do Amolar, região de Patrimônio Natural da Humanidade no Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Até o momento já foram queimados mais de 1500 hectares e mais de 10 focos já foram registrados. O Corpo de Bombeiros Militar MS informou que uma guarnição está no local.
De acordo com a tenente-coronel Tatiane, diretora de proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros, a região do combate é de difícil acesso. A equipe responsável que subiu o Rio Paraguai teve aproximadamente 5 horas de deslocamento até a Serra do Amolar, nos focos de incêndio. a região é o solo de turfa onde o incêndio acaba ficando subterrâneo sendo necessário voltar a essas localidades para um novo combate.
“A gente controla o incêndio, mas como ele fica em queima lenta no subsolo, quando aumenta a temperatura, que é a característica dos dias que a gente tem passado aqui em MS, e diminui a umidade relativa do ar, esse incêndio retorna”, afirmou a Tenente Coronel.
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Além da dificuldade em relação ao solo, outra característica é a geográfica de serra. “São várias horas de caminhadas das nossas guarnições com equipamentos para progredir poucos quilômetros”, completou a militar Tatiane.
Esse incêndio já estava sendo monitorado pela Diretoria de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros e na evolução os bombeiros foram acionados.
O Instituto do Homem Pantaneiro (IHP), que faz a gestão direta de parte do território, informou que um pequeno proprietário rural da região pode ter começado o fogo na tentativa de limpar o solo que estava no acesso para a propriedade.
O homem foi informado sobre o início das chamas, após constatação do caso na central de monitoramento do Instituto Corumbá, região Oeste do Mato Grosso do Sul. A Polícia Militar Ambiental também foi informada sobre o registro do início do incêndio para atuar na fiscalização.
“As equipes de campo indicaram que a partir das 13h desta quarta-feira (31) mais focos de fumaça começaram a aparecer”, afirmou Rodolfo César, da assessoria do Instituto Homem Pantaneiro.
A Marinha também está apoiando com helicóptero para levar uma equipe de brigadistas da Brigada Alto Pantanal garantindo proteção a sistemas de comunicação”, completou.