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Geral Quinta-feira, 04 de Abril de 2024, 08:05 - A | A

04 de Abril de 2024, 08h:05 A- A+

Geral / TRECHO NO PARAGUAI

Foi dada a ordem de início das obras do terceiro trecho do Corredor Bioceânico

Segundo o engenheiro Sánchez, a partir de agora, com esta ordem de início da empreitada, as empresas têm um prazo de 6 meses para preparar o Projeto Executivo da obra

PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO

O engenheiro Alfredo Sánchez, chefe interino da Unidade de Execução do Projeto Fonplata, informou que foi dada ordem para iniciar as empreitadas dos lotes 1, 2 e 4 correspondentes ao Trecho 3 do Corredor Rodoviário Bioceânico, que abrange a rota PY15 da cidade de Mariscal. Estigarribia e acesso a Pozo Hondo. Considerado o trecho mais crítico da estrada, o corredor rodoviário vai ligar os oceanos Atlântico ao Pacífico passando por Mato Grosso do Sul. 

“Estamos a fazer todo o trabalho necessário para podermos garantir que esses 6 meses possam ser reduzidos ao máximo para que possamos ter máquinas nas encostas o mais rapidamente possível”, disse Sánchez.

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O Governo do Paraguai, por meio do MOPC (Ministérios de Obras Públicas e Comunicação Social), informou que serão 224 quilômetros de pavimentação ligando a cidade de Marechal Estigarriba e o município de Pozo Hondo, no departamento de Boquerón. A intenção é terminar a obra junto com finalização da construção da Ponte Internacional Bioceânica, que ligará o Brasil ao País vizinho, conectando a cidade sul-mato-grossense de Porto Murtinho à paraguaia Carmello Peralta.

Serão investidos R$ 354 milhões dólares do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) e a execução da obra será realizada por quatro empresas vencedoras da licitação, cada uma responsável por um lote de cerca de 55 quilômetros. A conclusão das obras deve acontecer em 2027.

O próximo passo, após o projeto ser aprovado, segue-se a fase de construção, para a qual estabeleceu um prazo de 2 anos, e uma vez concluída a parte de construção terá início o período de manutenção, que tem a duração de 8 anos, totalizando 10 anos e meio de contrato.

Lotes atribuídos

Serão quatro lotes executados. O Lote 1 está a cargo do Consórcio Pacífico, formado pelas empresas: Enrique Díaz Benza Cano e Vial Agro SRL.

O Lote 2 está a cargo do Consórcio Chaqueño del Norte (LT SA – Construtora Heisecke SA – Benito Roggio e Hijos SA).

O Lote 3 será construído pela CDD Construções SA. Neste caso, aguarda-se a definição da fiscalização antes da emissão da ordem de início.

Por fim, o Lote 4 ficará a cargo do Consórcio TCR (Ingeniería de Topografía y Caminos SA – Construtora Isacio Vallejos SA – Rovella Carranza SA Sucursal del Paraguai).

Efeito de repercussão econômica

"É evidente que quando temos obras, gera-se o chamado “efeito de transbordamento”, que ocorre quando as obras públicas chegam a um local e começam a ser gerados postos de trabalho diretos e indiretos, mobilização do comércio e dos serviços. Desta forma existe também a possibilidade de poder retirar os produtos, com muito mais facilidade, o que obviamente beneficiará a economia nacional.”

Mão de obra local

Em relação à geração de empregos, com o crescimento da obra será possível ter cerca de 1.000 colaboradores nos 4 lotes adjudicados, e que mais de 225 mil compatriotas serão beneficiados indiretamente.

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Jose Luiz Dias Campos 03/05/2024

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1 comentários

Esse est et proident pariatur exercitation