PAULA VALÉRIA
DA REDAÇÃO
Na noite desta sexta-feira (12), o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Policia Militar e Bombeiro Militar (ACSPMBM-MT), Sargento Laudicério Aguiar Machado contestou a representação feita pela Defensoria Pública, na manhã de hoje, ao comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, pedindo a apuração do incidente envolvendo a prisão de um defensor público e um procurador do Estado, ocorrido na noite do dia 3 de julho, em um bar de Cuiabá. Em nota pública, a entidade contrapõe os argumentos da Defensoria.
Em nota pública, a ACSPMBM-MT apresentou argumentos para justificar a atuação dos policiais, contrários àqueles apresentados pela Defensoria Pública.
"Sobre o pedido de afastamento de agentes da Polícia Militar feito pela Defensoria Pública do Estado cabe destacar que a PM tem seus próprios meios de apuração e que não houve qualquer excesso na ação policial. Independente da presença de autoridades do estado, os militares têm que agir para garantir a ordem, pública", destaca um trecho da nota, assinada pelo sargento Laudicério Machado.
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A Defensoria Pública solicitou várias medidas em resposta ao incidente envolvendo a prisão de um defensor público e um procurador do Estado em Cuiabá. Entre as solicitações estão:
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Instauração de procedimento administrativo: a DP pediu a abertura de um procedimento administrativo para investigar os atos cometidos pelos policiais envolvidos na operação. O objetivo é apurar as condutas apontadas como arbitrárias e truculentas, garantindo a responsabilização dos policiais caso se confirmem as irregularidades.
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Afastamento cautelar e provisório dos oficiais: a DP também solicitou o afastamento cautelar e provisório dos policiais envolvidos até a conclusão do procedimento administrativo. Essa medida visa assegurar uma investigação imparcial e evitar qualquer influência dos policiais durante a apuração dos fatos.
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Protocolação junto ao Ministério Público: a representação será encaminhada ao Ministério Público, buscando uma avaliação independente dos eventos e possíveis ações adicionais para garantir a justiça e a legalidade dos procedimentos.
Confira, abaixo, a nota completa encaminhada pela ACSPM-MT:
"Sobre o pedido de afastamento de agentes da Polícia Militar feito pela Defensoria Pública do Estado cabe destacar que a PM tem seus próprios meios de apuração e que não houve qualquer excesso na ação policial. Independente da presença de autoridades do estado, os militares têm que agir para garantir a ordem pública.
Sendo assim, gostaríamos de destacar alguns pontos que defendem a conduta dos policiais militares envolvidos:
É fundamental lembrar que, em qualquer situação, todos os envolvidos têm direito à presunção de inocência até que se prove o contrário. Acusar os policiais militares sem uma investigação completa é precipitado e completamente injusto.
É crucial ouvir o lado dos policiais militares, agentes de segurança que atendem diversas ocorrências diárias, com alto nível de estresse e pouco tempo, obrigados a tomar decisões rápidas, sendo necessárias para manter a ordem pública. É importante lembrar que o conduzido ofereceu resistência a todo momento, sendo necessário o uso moderado da força para contê-lo.
Os policiais militares têm o dever de garantir a segurança e a ordem em locais públicos. Em situações de potencial conflito, a intervenção policial é necessária para evitar escaladas com danos maiores. A presença de um defensor público e um procurador não deve influenciar a ocorrência policial. Necessária, a intervenção policial deve ocorrer para restabelecer a ordem.
Não houve nenhum excesso por parte dos policiais militares. Eles agiram visando garantir a segurança e a ordem pública do local.
É importante permitir que as investigações determinadas pela corregedoria da Polícia Militar e os procedimentos sigam seu curso normal. A Polícia Militar possui mecanismos próprios de apuração para garantir que seus membros atuem dentro da legalidade e respeitem os direitos humanos.
Sargento Laudicério Aguiar Machado
Presidente da ACS PM.BM-MT"
Paulo 12/07/2024
Se acham Semi Deuses, quem é um Defensor e Procurador, não tem prerrogatrivas alguma, são apenas funcionários públicos para defender os interesses do estado. A Defensoria deveria estar defendendo o policial. Que papelão, além de não fazer nada , querem usar da função cargo com influência.
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